Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Cultura

Foto: Antonio Neves

Os bailarinos do Grupo de Balé Popular do Tocantins estão em Joinville no norte catarinense desde o início da semana, onde participam do 33º Festival de Dança. Neste sábado, 25, eles se apresentam pela primeira vez no Centreventos Cau Hansen. O  evento reúne participantes de várias regiões do Brasil e do mundo, entre eles  o grupo da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. O grupo tocantinense é composto por 20 dançarinos e participa pela primeira vez da Mostra Competitiva do evento disputando com os maiores grupos do Brasil. Com o espetáculo “Os Espantalhos”, a coreografia mistura forró e dança clássica como o balé, adaptada para o gênero, danças populares, aproximando ao estilo da Região Norte. 

Na tarde dessa sexta, 24, o Grupo tocantinense se apresentou no Palco Aberto do Festival com uma das quatro coreografias inscritas, como o Balé Clássico de Repertório e Jazz. Para a mostra o grupo tem no corpo de bailarinos alunos da rede pública de ensino. O Projeto Balé Popular do Tocantins é uma iniciativa da Secretaria da Educação, que deverá ser ampliado as demais unidade escolares.             

Segundo a organização do evento, devem passar pelo festival um público estimado em 230 mil pessoas. O Festival reúne cerca 6.500 participantes, entre bailarinos e acompanhantes, em oito dias de competição, até o final da competição serão apresentadas 196 diferentes coreografias de 107 grupos, nos sete gêneros que compõem a programação do evento: balé neoclássico, balé clássico de repertório, dança contemporânea, Jazz, sapateado, danças populares e danças urbanas. 

As apresentações começam sempre às 19h e são divididas nas categorias júnior, de 13 a 15 anos, e sênior, acima de 15 anos. Os classificados em primeiro lugar retornarão ao palco para uma apresentação especial na Noite dos Campeões, no dia 1º de agosto. O Balé do Tocantins irá concorrer com os grupos de Porto Alegre, Rio Grande do Sul e da Parnaíba, do Piauí com chances de retornar ao palco para a última noite dos campeões. 

Para o coreografo do Grupo, Jefferson Marques, o Festival é uma vitrine de saberes. “É uma oportunidade que temos e ao mesmo tempo abra as portas para novos conhecimentos sobre tudo que esta acontecendo no mundo da dança nos possibilitando ir além”, disse o coreógrafo.      

Eventos paralelos

Grandes nomes da dança estão sendo homenageados em exposições durante o 33º Festival de Dança de Joinville. De 22 de julho a 5 de agosto o foyer do Teatro Juarez Machado recebe a exposição Figuras da Dança, organizada pela São Paulo Companhia de Dança e promovida em Joinville sob a coordenação de Darling Quadros. Na atividade, está prevista a exibição de 30 documentários do projeto Dança in Foco, e bate-papos com personalidades da dança que participam do projeto e estarão no Festival deste ano como professores ou jurados.

Já no piso térreo do Centreventos Cau Hansen, também de 22 de julho a 1º de agosto, uma exposição de textos e fotografias destaca a atuação da pesquisadora e crítica especializada em dança Suzana Braga, grande colaboradora do Festival de Joinville ao longo da história e também autora dos livros “Palco da Sagração”, lançado em comemoração aos 30 anos do evento, em 2012; e “15 anos de Dança: Festival de Joinville”, publicado em 1998. As duas obras forma produzidas por Suzana em parceria com o jornalista Joel Gehlen, que assina a organização desta exposição. (Ascom Seduc)