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Polí­tica

Foto: Divulgação

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A oposição na Câmara de Palmas aproveitou a sessão desta quinta-feira, 06 de agosto para elencar posicionamentos com teor de denúncia a gestão de Palmas. O vereador Lúcio Campelo (PR) foi o que iniciou com as alfinetadas dizendo que os recursos arrecadados estão sendo mal gastos em Palmas e informando o valor de R$ 900 mil em contrato para locação de tenda, motor e cadeiras. "Tenda, dois motores estacionário e dez mil cadeiras. Vão fazer uma colônia de férias?! Vão colocar tenda nas ruas para poder fazer blitz?! O Tribunal de Contas precisa fazer uma fiscalização específica. Onde é que vão usar motor estacionário, vão fazer blitz no cerrado?! Onde vão botar 10 mil cadeiras?! Que evento que é esse?!", ironizou. 

O vereador afirmou ainda que tem mais de 100 veículos locados pela Prefeitura de Palmas com a placa de Catalão em Goiás, criticou os gastos com grama e em pintura na Capital. "Que vergonha!!! Que gestão comprometida com Palmas que dispensa o IPVA para Goiás para não investir aqui, mas me enche a minha cidade de pardal para cobrar multa de quem paga IPVA suado aqui. [...] Foram gastos mais de 20 milhões de reais plantando grama na cidade para estarem morrendo no mês de agosto. Já gastaram mais de 5 milhões com pintura de meio fio ao longo de dois anos e sete meses de governo. Que que está acontecendo com o nosso município, com o Tribunal de Contas do Estado?!", questionou. 

O vereador Júnior Geo (Pros) apoiou as afirmações do vereador Lúcio e falou em averiguar. "Veículos com IPVA pago para o Estado de Goiás. Estamos averiguando se não existe uma lei que proíbe esse ato e se não existe que venhamos a fazer essa lei. Os milhões gastos com grama que secam no período de escassez de chuva, boa gestão possivelmente não existe, porque esses milhões não saem dos bolsos do prefeito. Será que realmente você tem interesse em pegar dinheiro seu , colocar em grama e não ter como molhar a grama?!", questionou. 

Júnior Geo ainda criticou a gestão por não responder requerimentos e informou que o Ministério Público abriu um procedimento colocando a Prefeitura de Palmas como investigada em função de infrações cometidas. "Resultado disso: pode levar a inelegibilidade do prefeito Carlos Amastha. Se existe uma lei e você não cumpre a lei sendo gestor do município gera improbidade administrativa e fim da reeleição", afirmou. O vereador disse que a Prefeitura não responde os requerimentos feitos  por ele e aprovados na Câmara. 

Os parlamentares Marilon Barbosa (PSB) e Juscelino Rodrigues (PTC) defenderam a gestão e pediram coerência nas afirmações dos colegas.  "A gestão aqui nós temos que dar é graças a Deus porque os salários estão em dias. [..] Aqui pelo menos está tudo em dias, as folhas de pagamento. o prefeito Amastha tem mostrado a diferença", defendeu Juscelino. 

Vans 

O decreto da Prefeitura de Palmas que delimita o roteiro das vans foi também criticado na Câmara de Palmas pelos vereadores na manhã desta quinta-feira, 06 de agosto. O Lúcio Campelo (PR) foi quem iniciou a discussão. Segundo o deputado, a decisão foi estritamente política sendo preciso entender cada tipo de público aos respectivos meios de transporte. "Vem causar a esse contribuinte um custo. [...] as empresas de ônibus tem um entendimento que as pessoas estão deixando de pegar ônibus para pegar vans. O público da van é um, o público do ônibus é outro, o do mototaxista é um e o do taxista é outro. Esse transporte alternativo foi criado justamente para facilitar a vida de quem quer se deslocar de um lado para outro. Mas a decisão é política porque 150 vans trabalhando em todo o Estado do Tocantins não rende votos para o prefeito Carlos Amastha mas o mototaxista rende, o taxista rende. A decisão foi tomada politicamente. Uma decisão estritamente política", afirmou o vereador. 

Joaquim Maia (PV) afirmou que há pouco compromisso da gestão de Palmas com o povo. "A maior demonstração disso é o decreto do qual o município suspende agora a circulação das vans dentro de nosso município para pegar e deixar o passageiro que aqui chega. Será se a prefeitura perguntou ao povo de Palmas se era isso que ela queria,?! Será que a prefeitura tomou o cuidado de dar ouvidos a população?! Tenho certeza que não! [...] O que é mais importante a mercadoria ou o povo?! Será que estão querendo agora tributar a galinha caipira, os ovos caipira, a rapadura, o produto lá da roça, será que é isso que estão atrás?! A ouvido surdos estão prejudicando mais uma vez a população de Palmas", sustentou.