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Estado

Foto: Divulgação

Técnicos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), representantes da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto) e da empresa de consultoria Macrologística, de São Paulo, reuniram-se nesta quinta-feira, 15, na sala de reuniões da secretaria, para discutir a elaboração do Plano Estratégico de Micrologística de Transporte de Cargas e Pessoas do Estado do Tocantins, financiado pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). 

A gerente de Projetos da Macrologística, Andrea Olyntho Machado, explica que a reunião teve como objetivo levantar informações que ajudarão na elaboração do plano, realizada pela empresa de consultoria com o apoio da Fieto e parceiros. “Nós buscamos entender as necessidades do Governo, do ponto de vista de investimentos em infraestrutura; levantar dados de investimentos no setor de indústria e oportunidades de atração de novos segmentos produtivos”, pontua.

 “A reunião que tivemos foi muito importante, porque o projeto está embasado em estatísticas, mas estas, muitas vezes, não contribuem para uma percepção real do que está acontecendo na nossa região, pois, por melhores que sejam, elas ainda são conservadoras diante dos patamares de desenvolvimento que o Tocantins tem alcançado. Por isso, a visita vai permitir que eles tenham uma visão mais ampla e uma maior sensibilidade quanto ao que tem acontecido com o nosso Estado”, avalia Vilmar Carneiro, superintendente de Desenvolvimento Econômico da Sedetur.

O plano faz parte de um projeto maior, o Norte Competitivo, que irá elaborar o planejamento estratégico da infraestrutura de transporte e logística de cargas dos estados que compõem a Amazônia Legal.  Para a elaboração do plano, é feito um diagnóstico dos polos produtivos existentes e potenciais, das vias de escoamento de cada estado e diagnóstico da infraestrutura da logística do transporte de cargas. “A iniciativa é muito importante, pois, com estudos e diagnósticos, estes projetos podem ser transformados em políticas públicas”, frisa Vilmar Carneiro.

De acordo com dados já levantados pela Macrologística, foram identificados nos estados pesquisados 23 portos e terminais públicos e privados, 21 aeroportos, 14 eixos rodoviários, sete ferrovias, 18 principais rios navegáveis, além de 932 rotas e 16 cadeias produtivas. Espera-se que, por meio da execução e operação do projeto, haja uma redução de custos em transporte de cerca R$ 3,8 bilhões ao ano para a Amazônia Legal.

O assunto já havia sido pauta de outro encontro, nessa quarta-feira, 14, quando os técnicos da Secretaria estiveram na Fieto para uma reunião de apresentação do plano. Do encontro, participaram o superintendente Vilmar Carneiro, o diretor de Desenvolvimento Estratégico e Atração de Investimentos, Paulo Mendonça, o consultor-chefe da Macrologística, Olivier Girard, entre outros.