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Polí­tica

O deputado afastado Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, e sua mulher, a jornalista Cláudia Cruz

O deputado afastado Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, e sua mulher, a jornalista Cláudia Cruz Foto: Marcos Oliveira

Foto: Marcos Oliveira O deputado afastado Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, e sua mulher, a jornalista Cláudia Cruz O deputado afastado Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, e sua mulher, a jornalista Cláudia Cruz

A Justiça Federal em Curitiba determino nessa terça-feira, (14) a indisponibilidade dos bens do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da mulher dele, Cláudia Cruz, do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Jorge Zelada e mais dois investigados. Na mesma decisão, o juiz Augusto César Pansini, da 6ª Vara Federal em Curitiba, determinou a quebra sigilo fiscal de Cunha desde 2007.

A decisão foi baseada no pedido feito na segunda-feira, (13) pela força-tarefa dos procuradores da Operação Lava Jato pedem que Cunha seja condenado à devolução de R$ 20 milhões, montante referente a valores movimentados em contas não declaradas no exterior, além da suspensão dos direitos políticos por dez anos. Se condenada, a mulher de Cunha deverá devolver o equivalente R$ 4,4 milhões por ter sido beneficiada por valores depositados em uma das contas

O pedido de abertura da ação de improbidade questão não foi decidida pelo juiz. A questão será decidida após manifestação da defesa de Cunha.

Em nota, Cunha disse que apresentou recurso ao Supremo. "Com relação à absurda ação de improbidade administrativa proposta pela Justiça Federal, já ingressei no STF com a Reclamação 24.370 e aguardo decisão da liminar solicitada. Quanto à ação de hoje do juízo da Vara Civil de Curitiba, de bloqueio dos meus bens, entrarei imediatamente com recurso em instância superior para reverter a decisão", disse a nota. (EBC)