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Segundo o MPE, os crimes teriam sido praticados entre setembro de 2013 e dezembro de 2014

Segundo o MPE, os crimes teriam sido praticados entre setembro de 2013 e dezembro de 2014 Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Segundo o MPE, os crimes teriam sido praticados entre setembro de 2013 e dezembro de 2014 Segundo o MPE, os crimes teriam sido praticados entre setembro de 2013 e dezembro de 2014

O Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu denúncia contra a ex-secretária de Administração do Município de Taipas, Ieda Mudesto Rodrigues, e mais 10 pessoas, acusados por desvio de dinheiro público e formação de associação criminosa. Segundo a denúncia, Ieda Mudesto teria falsificado a folha de pagamento da Prefeitura durante vários meses, incluindo o CPF de pessoas que não trabalhavam para o município. Em seguida, esses “laranjas” repassariam os valores depositados em suas contas à então secretária, tendo como recompensa uma comissão mensal de aproximadamente R$ 400,00.

Os crimes teriam sido praticados entre setembro de 2013 e dezembro de 2014, causando um prejuízo de R$ 181.702,42 aos cofres públicos.

Segundo o MPE, Ieda Mudesto é quem realmente usufruía dos valores das fraudes, esbanjando recursos junto a amigos e familiares, enquanto outros denunciados, que emprestavam a ela suas contas bancárias, demonstravam viver em dificuldade financeira.

Segundo o promotor de Justiça Luiz Francisco de Oliveira, para executar as fraudes, a secretária de Administração utilizava CPF e contas de amigos e familiares, incluindo sua mãe, Jovelina Mudesto Rodrigues; sua irmã, Cíntia Mudesto Rodrigues; o cunhado de seu irmão, Raul Gomes; e a sogra de seu irmão, Zilma Batista Gomes de Araújo. Além destes, também são denunciados Domingas Ferreira de Souza Neta, Valdete de Sousa Gonçalves, Alzirene Barbosa Gomes, Eliene Santos de Sousa, Weszile da Costa e Marta Maria Pereira Gonçalves.

O esquema foi descoberto após uma sindicância aberta pelo prefeito de Taipas do Tocantins, Joaquim Carlos Azevedo. Na análise das folhas de pagamento, chamou a atenção a presença de nomes estranhos à administração, aos quais eram atribuídas remunerações acima da média paga pela Prefeitura.

Após a conclusão da sindicância, o caso foi informado ao Ministério Público, que requisitou instauração de Inquérito Policial ao titular da 8ª Delegacia Regional da Polícia Civil, Ibanez Ayres da Silva Neto. A Prefeitura também ajuizou Ação Civil Pública referente ao caso, a fim de reaver os recursos desviados e obter a condenação dos envolvidos na esfera Civil.