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Polí­tica

Foto: Divulgação
  • Com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma
  • Com Narendra Modi, o primeiro ministro da Índia

O saldo da primeira missão internacional de Michel Temer como presidente da República não poderia ter sido mais positivo, na avaliação do senador Ataídes Oliveira (PSDB/TO), que fez parte da comitiva presidencial na viagem à China, encerrada nesta segunda-feira (05). “Foi uma oportunidade excelente para resgatar a credibilidade perdida no governo Dilma. Ficou claro, perante as maiores economias do mundo, que o Brasil vive um novo momento político e econômico, com guinada radical rumo à estabilidade e à responsabilidade fiscal”, argumentou Ataídes.

O presidente do PSDB/TO destacou que os acordos de projetos de comércio, cooperação e investimentos firmados na primeira etapa da viagem, em Xangai, estreitaram parceria com a China e vão garantir a injeção de bilhões de dólares no Brasil. Os acordos envolvem diversas áreas, como agropecuária, energia, siderurgia e aeronáutica. Ele também ressaltou a importância de encontros bilaterais com dirigentes da China, Espanha, Itália, Japão e Arábia Saudita para ampliação da pauta de exportações brasileiras e atração de investimentos em infraestrutura, como portos, ferrovias e aeroportos.

Sistema multilateral de comércio

A reunião do BRICS foi outro momento importante da viagem, frisou o senador tocantinense. “Ficou confirmada a parceria estratégica de Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, além do compromisso de fortalecer a cooperação com outras nações em desenvolvimento. Fundamentais, ainda, foram o apelo à promoção do comércio global e ao engajamento de toda a comunidade internacional na luta contra o terrorismo, além da defesa de reformas no FMI e no Banco Mundial, para que esses organismos tenham uma representação mais legítima no cenário atual”, afirmou Ataídes, também presente à reunião dos dirigentes do bloco.

Quanto às conclusões da Cúpula do G-20, o senador chamou atenção para os avanços na luta contra os efeitos do aquecimento global, com a ratificação do Acordo de Paris por China e EUA, e para o compromisso de aprofundar o sistema multilateral de comércio e o combate ao protecionismo.

“A Cúpula deu resposta positiva ao incremento do comércio internacional, num momento em que se vê resistências à globalização. É fundamental que o Brasil reforce sua participação no mercado externo, o que certamente vai acontecer com a reconstrução da nossa economia e o fim da miopia ideológica que marcou as relações externas na era PT”, ponderou.