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Estado

A Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB/TO) divulgou, nesta quinta-feira, 13 de abril, uma “Nota de Pesar” lamentando a morte violenta da travesti Vitória Castro, de 36 anos, morta após ter sido covardemente agredida com pancadas na cabeça, em Araguaína, no último dia 6, vindo a óbito no dia 10. 

A comissão diz que vai acompanhar as investigações e pede punição, “no rigor da lei”, aos culpados pelo crime.

Confira, abaixo, a nota da comissão na íntegra:

"Nota de Pesar

A Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Tocantins (OAB-TO), através da Comissão de Diversidade Sexual, vem, por meio desta Nota, manifestar o seu profundo repúdio à morte violenta da travesti Vitória Castro, de 36 anos, morta após ter sido covardemente agredida com pancadas na cabeça, em Araguaína -TO. Vitória foi encontrada desacordada no Setor Entroncamento, naquela cidade, no último dia 06 de abril de 2017, vindo a óbito no último dia 10 de abril de 2017, por edema e hemorragia cerebral causados por múltiplas fraturas no crânio.

 Ao tempo que se solidariza com os familiares e amigos, a OAB/TO lembra a necessidade urgente e pulsante de se combater o ódio gratuito e covarde, seja voltado a pessoas trans, lésbicas e gays, seja por causa da sua orientação sexual diversa, seja por sua identidade de gênero, seja por causa da cor, nacionalidade, deficiência, entre outros tipos de situações que constantemente têm sido o motivo para a exacerbação da intolerância, do ódio e do desrespeito.

A OAB/TO manifesta sua consternação pela violência e desumanidade com as quais Vitória foi vitimada. À sociedade, nosso pesar pela doença da intolerância e falta de humanidade. Às autoridades, que as pessoas culpadas por esse ato atroz sejam devidamente punidas na forma da lei.

À família e amigos da vítima, nosso pesar e votos de que possam seguir suas vidas na busca pela Justiça e paz social. A OAB Tocantins, como uma trincheira cívica da cidadania, ressalta que sempre buscará cumprir o seu papel da defesa da sociedade e paz social, e, por isso, coloca-se à disposição para acompanhar o caso no intuito de que a Justiça seja efetivamente cumprida.