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Estado

O Plano de Assistência à Saúde os servidores públicos o Estado do Tocantins (PlanSaúde) esteve na mesa de debate na manhã da última quinta-feira, 11, no auditório Memorial Coluna Prestes, em Palmas/TO, quando gestores, técnicos e representantes dos sindicatos enfatizaram que  a sobrevivência do plano exige um novo modelo de gestão e operacionalização, sob pena do mesmo ser inviabilizado e vir a acabar para os seus 90 mil beneficiados direta e indiretamente.

Os debates, levados a efeito através da realização do I Seminário, “Equilíbrio Financeiro e Qualidade no Atendimento”, promovido pelo governo do Estado, através da Secretaria Estadual da Administração, deixam claro que o modelo atual pelo qual vem sendo gerido o PlanSaúde está superado.

O secretário da Administração, Geferson Barros, mostrou que para fazer frente ao desequilíbrio de custos o governo vem se esforçando para proceder aos ajustes exigidos e poder honrar compromissos com profissionais de saúde  e prestadores de serviços conveniados ao PlanSaúde/Unimed, no entanto admite que ele carece de uma reestruturação.

O deputado estadual Paulo Mourão (PT), que vem acompanhando a trajetória de funcionamento do plano e o classifica como bastante insatisfatório para os conveniados e seus dependentes, está à frente da elaboração de um projeto de lei, na Assembleia Legislativa, para que o atual modelo operacional seja mudado. O parlamentar diz ser necessário o envolvimento da sociedade e uma nova legislação para poder trazer o equilíbrio nas contas do plano e atender à real necessidade para o qual ele foi criado, há mais de 10 anos.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Púbicos do Tocantins (Sisepe), Claiton Pinheiro, “é necessária uma autodepuração do plano” para que ele possa ser revigorado. Um dos debatedores no evento, o técnico em gestão em saúde e palestrante, Ruberval Garcia, constata que a reestruturação do plano tem que ter a participação do governo, dos operadores (prestadores de serviços- hospitais, clínicas, laboratórios, médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde).

Através da diminuição de custos, orientação  e educação dos usuários para evitar atendimentos e procedimentos médicos caros e  pouco necessários o técnico entende que o plano possa voltar a se tornar forte e eficiente  aos usuários, ao observar  que o plano de saúde do Estado da Bahia, por exemplo, passou por semelhante situação até sofrer  uma ampla reestruturação.