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Opinião

Foto: Divulgação

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Nesta semana as ruas amanheceram coloridas com metalúrgicos, bancários, rurais, petroleiros, químicos, servidores, professores, enfermeiros, o pessoal da construção, segurança e serviços.

A capital federal parou demonstrando claramente que Temer não tem como governar, tem de sair. Não é apenas um presidente denunciado é investigado, como é o homem indicado pelo mercado para acabar com os direitos sociais e trabalhistas. Ficou claro também que a população não quer eleição indireta, quer votar para presidente.

A marcha, organizada pela CUT e demais centrais sindicais e movimentos sociais, saiu por volta do meio dia da frente do Estádio Mané Garrincha e seguiu organizada e absolutamente tranquila até a frente do Congresso Nacional, onde uma barreira da Polícia Militar e Polícia Legislativa do Distrito Federal impediu que os manifestantes ocupassem o gramado.

Enquanto dirigentes e Deputados Federais e Senadores faziam discursos, as forças de segurança do DF de forma truculenta atacaram os manifestantes, entre eles, crianças e idosos, que estavam pacificamente se manifestando por seus direitos e contra o presidente ilegítimo, golpista e corrupto.

Temer se aproveitou da confusão e mandou a Força de Segurança Nacional às ruas. Segundo o governo, era preciso garantir a lei e a ordem. A ordem, que inclui balas de borracha e gás lacrimogêneo, pode ser cumprida em qualquer lugar do Brasil.

Para o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais no Estado do Tocantins (Sispmeto), Temer mais uma vez mostra que é fraco e covarde. "Tão covarde que tentou esconder uma manifestação  pacífica de mais de 200 mil pessoas contra suas reformas neoliberais atrás de uma nuvem de gás lacrimogêneo. E tão fraco que correu para se esconder atrás das Forças Armadas. Fora, fraco. Fora, covarde. Fora, Temer".

* Lucélia Ayres da Silva é presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais no Estado do Tocantins (Sispmeto).