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Saúde

A Secretaria de Estado da Saúde vem realizando assessorias técnicas a municípios que enfrentam situações de emergências relacionadas a desastres naturais decorrentes de seca e estiagem. Dando continuidade a essas ações, vai realizar nos dias 23, 24 e 25 de agosto, em Palmas, um treinamento para técnicos/gestores estaduais, municipais e outros envolvidos na tomada de decisões inerentes ao atendimento de emergências em saúde pública por desastres. A capacitação vai acontecer a partir das 8h30 no auditório do Hotel Turim.

O público-alvo é profissionais da Atenção Básica e os técnicos de Vigilância em Saúde que se tornarão multiplicadores da capacitação para elaboração de Planos de Preparação e Resposta do Setor Saúde frente aos desastres naturais, como parte do processo de gestão de risco.

“Embora o processo formativo não possa ser tratado somente de modo quantitativo estes profissionais que virão a Palmas poderão ser multiplicadores e em seguida capacitar outras pessoas no próprio município”, destacou Murilo Brito, responsável pela área técnica da Vigilância de Populações Expostas a Riscos de Desastres Naturais e Antrópicos (Vigidesastres).

O curso será ministrado por profissionais do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde (Cepedes/Fiocruz) e Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, convidados pelo Vigidesastres. 

Municípios prioritários

Levando em consideração o histórico de ocorrências, tem se listado municípios prioritários para desastres decorrentes de enchentes/alagamentos que fazem parte das regiões de saúde do Estado: Sudeste, Amor Perfeito, Ilha do Bananal, Bico do Papagaio, Médio Norte Araguaia, Cerrado e Capim Dourado.

Sabendo disso, Murilo Brito destaca que esta tem sido uma ação de grande importância e reconhecimento nacional pelo seu potencial de atender demandas e melhorar a percepção do risco, bem como a capacidade de resposta dos municípios em situação de risco.

“Trata-se de um objetivo geral ambicioso e o potencial multiplicador de um projeto como este é imenso, constituindo simultaneamente a base para a estruturação de área especifica de Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada a Desastres Naturais”, ressaltou a diretora da Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador, Adriane Feitosa.