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Polí­tica

Foto: Divulgação

A Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto) parabenizou e agradeceu os deputados tocantinenses Carlos Gaguim (Podemos), César Halum (PRB), Dulce Miranda (PMDB), Lázaro Botelho (PP), professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) e Vicentinho Júnior (PR) que votaram nesta última quarta-feira, 25, pela não admissibilidade de denúncia contra o presidente Michel Temer. 

Por maioria, foi rejeitado o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar o presidente da República, Michel Temer. Foram 251 votos contrários à autorização para investigação, 233 votos favoráveis e duas abstenções.

Para a federação, a atitude dos deputados federais tocantinenses foi sensata e oportuna, "evitando um novo afastamento na Presidência da República e o agravamento da crise econômica a qual desejamos superar", posicionou a Fieto. 

Segundo a federação, o segmento industrial entende ser de extrema importância a apuração de responsabilidades e o prosseguimento de investigações para esclarecimentos dos fatos levantados na denúncia, no entanto, compreende que o afastamento do presidente Michel Temer (PMDB) neste momento seria inviável à retomada do crescimento "e geraria irreparável instabilidade na economia, tão duramente desacreditada em virtude de sucessivas crises". 

A Fieto informou acreditar que o momento para mudança será a eleição de 2018. "Instrumento democrático para que prevaleça a vontade da população.

Voto dos Deputados Tocantinenses 

O deputado federal Irajá Abreu (PSD-TO) foi o único parlamentar tocantinense a votar a favor da admissibilidade da denúncia contra Michel Temer para que o Supremo Tribunal Federal (STF) pudesse processa-lo por formação de quadrilha e obstrução a justiça, juntamente com os seus ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.

Dos oito tocantinenses, votaram contra a admissibilidade da denúncia os deputados Dulce Miranda (PMDB), Lázaro Botelho (PP), Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM), Carlos Gaguim (Podemos), César Halum (PRB) e Vicentinho Júnior (PR). 

A parlamentar Josi Nunes (PMDB) decidiu não votar e não compareceu à sessão de votação. De todos, César Halum foi o único a mudar o voto em relação à primeira denúncia, quando apoiou a investigação do presidente.