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Polí­tica

Coube ao secretário-chefe da Casa Civil, Télio Leão Ayres fazer a tradicional leitura da mensagem do Chefe do Executivo

Coube ao secretário-chefe da Casa Civil, Télio Leão Ayres fazer a tradicional leitura da mensagem do Chefe do Executivo Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Coube ao secretário-chefe da Casa Civil, Télio Leão Ayres fazer a tradicional leitura da mensagem do Chefe do Executivo Coube ao secretário-chefe da Casa Civil, Télio Leão Ayres fazer a tradicional leitura da mensagem do Chefe do Executivo

Teve início nesta quinta-feira, dia 1º de fevereiro, o ano legislativo na Assembleia Legislativa do Tocantins. A cerimônia começou com atraso após os deputados se reunirem na sala VIP do plenário onde receberam autoridades convidadas para a cerimônia. Contrariando as expectativas, apenas metade dos parlamentares registraram presença na sessão ordinária de abertura dos trabalhos da Casa de Leis.

O governador Marcelo Miranda não compareceu à cerimônia para fazer a tradicional leitura da mensagem do Chefe do Executivo que marca a abertura do ano legislativo. Quem o representou foi o secretário-chefe da Casa Civil, Télio Leão Ayres, que fez a leitura da mensagem do governador destacando os números da economia e investimentos do Estado em 2017 e as expectativas para 2018, último ano da gestão Marcelo Miranda.

A líder do governo na casa, deputada Valderez Castelo Branco (PP) foi a primeira a fazer uso da palavra e se limitou a parabenizar o Poder Executivo pela mensagem de abertura aos deputados e pela atuação do governo. “É preciso ver e refletir que o Estado do Tocantins mostrou índices nos quais avançamos mesmo nesta crise que o país atravessa. O Tocantins superou até mesmo índices nacionais.” Destacou a parlamentar sem especificar a quais índices se referia.

O deputado Eli Borges (PROS) comemorou a diminuição da taxa de juros a nível nacional que foi sentida no Tocantins, a melhoria nos números de geração de emprego e renda, destacadas na mensagem do Executivo, mas criticou a capacidade de investimento do Estado que, segundo ele, tem deixado a desejar. “O ano de 2018 deverá ser um período para discutir o crescimento econômico do Estado.” Destacou o parlamentar.

José Roberto Forzani (PT) disparou contra o governo e criticou o concurso da Procuradoria-geral do Estado. “Como um estado que não consegue pagar nem mesmo os salários dos servidores públicos pode lançar um concurso com salário inicial de 26 mil reais? Será que não há discernimento das condições em que estamos vivendo?” Questionou.

Quem também teceu críticas ao Governo foi o deputado Wanderlei Barbosa (SD.) O parlamentar defendeu uma administração municipalista e cobrou investimentos do Estado na recuperação de rodovias e a garantia do pagamento de direitos dos servidores públicos. “O governo pode até não pagar minhas emendas, porque minha voz destoa do discurso da administração, mas não pode deixar de garantir ao servidor público seu salário e o 13º.”

O deputado Paulo Mourão (PT) usou o direito de fala para destacar o cenário político nacional e criticar a condenação do ex-presidente Lula pela justiça. Segundo o parlamentar, mesmo neste momento, que ele definiu como “fogueira de vaidades políticas em que o Tocantins também se perdeu,” o papel da Assembleia Legislativa é de contribuir e participar das discussões para o crescimento do estado.

Diante de um plenário com metade dos parlamentares presentes, o presidente da Assembleia e também pré-candidato ao governo estadual, deputado Mauro Carlesse (PHS,) chamou a atenção dos colegas para a participação durante as sessões ao longo de 2018. “Todos os deputados têm o compromisso de estar aqui nesta casa este ano. Temos um processo eleitoral, mas fomos eleitos pelo povo e devemos cumprir nossas obrigações nesta casa.” Finalizou

Participaram da primeira sessão do ano os deputados: Cleiton Cardoso (PSL), Eli Borges (Pros), Ivory de Lima (PPL), Luana Ribeiro (PDT), Mauro Carlesse (PHS), Osires Damaso, Paulo Mourão (PT), Ricardo Ayres (PSB), Toninho Andrade (PSD), Valdemar Junior (PMDB), Valderez Castelo Branco (PP), Vanderlei Barbosa (SD), Vilmar de Oliveira (SD) e Zé Roberto (PT).