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Estado

Foto: Divulgação

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Depois de congelar as progressões, aumentos salarias e qualquer tipo de evolução nas carreiras dos mais de 35 mil servidores concursados do Estado, o governo agora também sinaliza que não tem interesse em pagar a data-base (reposição inflacionária) obrigatória e prevista por lei. “O que o governo está fazendo com o funcionalismo público é um crime. Estamos sendo desprezados como força de trabalho. Todas as economias são feitas em cima de funcionalismo de carreira, enquanto a gente vê esforço zero para diminuir comissionados, enxugar contratos temporários e tomar medidas contra privilégios de autoridades e gestores”, destacou o diretor-tesoureiro da Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Estado (Fesserto), José Ronaldo dos Santos.

O dirigente sindical participou de reunião com a equipe do governo na segunda-feira, 17 de junho. Na reunião, conforme José Ronaldo, o Estado não apresentou qualquer proposta para o pagamento da data-base, apenas se limitando a fazer uma apresentação das dificuldades econômicas do Brasil e do Tocantins.

“Na época em que eles apresentaram a MP n° 02, transformada na Lei n° 3642 pela Assembleia Legislativa, se congelou toda e qualquer possibilidade de evolução na carreira, mas com garantia que a data-base continuaria, afinal é uma reposição inflacionária, que não afeta os índices da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Agora, além de termos frustrada a nossa expectativa de melhora na condição salarial com as progressões e evoluções previstas em lei, estamos sofrendo redução de rendimentos, pois sequer a inflação estamos tendo recuperada”, sustentou o José Ronaldo.

O índice de data-base acumulado de maio de 2018 a abril deste ano é de 5,074%. O governo não marcou qualquer data para apresentar resposta e sequer sinalizou que dará algum retorno aos dirigentes sindicais. “Estamos sendo desprezados”, resumiu.