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Estado

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Tocantins (SINTRAS-TO) cobra agilidade na contratação dos serviços de segurança nos hospitais do Estado. Segundo os servidores, eles continuam sofrendo ameaças e agressões físicas, verbais e psicológicas pela falta dos serviços nas unidades de saúde.

Segundo o sindicato, mais um episódio de violência ocorreu causando terror aos profissionais que cumpriam seu plantão na madrugada desta sexta-feira, 21, no Hospital Regional de Augustinópolis. O Sintras informa que a ação violenta gerou medo até aos pacientes internados na unidade de saúde. Suspeita-se, que a ação foi praticada por familiares de uma paciente que foi a óbito na unidade.

O sindicato reforçou hoje a cobrança ao secretário de saúde, Luiz Edgar Leão Toline, exigindo agilidade na contratação dos serviços que se encontra em tramitação (processo de nº processo 2020/30550/7459) conforme anunciado ainda em dezembro pela própria secretaria da saúde ao presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda.

As cobranças da entidade foram justificadas citando os casos de violência que os servidores sofreram nos postos de trabalho. Os últimos casos foram do médico, Ricardo Maciel Catuladeira Miranda, morto brutalmente no dia 1º de dezembro, em Santa Rosa do Tocantins. Depois em Porto Nacional em que a enfermeira Helenita Cecília Gotz sofreu golpes de capacete causando lesão corporal na face. E hoje o momento de terror vivido tanto pelos profissionais, quanto pelos pacientes no Hospital Regional de Araguaína.

Conforme a entidade será mantido de forma constante a cobrança de implantação destes serviços para garantir a tranquilidade dos profissionais. “Vamos cobrar constantemente para que o governo acelere a contratação de segurança armada e não armada para as unidades de saúde. A proposta é garantir a vida dos profissionais e preservar a vida dos pacientes, reforça o presidente Manoel Miranda.