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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O candidato ao Governo do Tocantins, Irajá Abreu (PSD) acusa o governador e candidato à reeleição, Wanderlei Barbosa (Republicanos), por discurso de ódio e ataques. Irajá teria sido chamado de "terrorista" por Barbosa e, em resposta, Irajá registrou, nessa quinta-feira, 22, Notícia Crime contra Wanderlei por injúria.

Por meio do Twitter, Irajá comentou o caso e afirmou que o governador terá que se explicar diante à Justiça. "O candidato tampão terá que se explicar sobre o que anda fazendo nas eleições. E vai ter que fazer isso perante a Justiça Eleitoral. Já eu seguirei mostrando quão desastrosa é a gestão de seu governo para o Tocantins”, escreveu. 

Na quarta-feira, 21, os advogados da Coligação “O Futuro é pra Já” entraram com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) para apurar a conduta do governador, pela contratação temporária de 16 mil pessoas nos últimos três meses, período que antecede as eleições, o que seria proibido pela legislação eleitoral. O candidato a vice, Laurez Moreira (PDT), também é alvo da ação.

Segundo Irajá, diante da documentação apresentada pelos advogados, o Corregedor Regional Eleitoral, desembargador Eurípedes Lamounier, determinou que o governo estadual encaminhe a relação nominal de contratos temporários realizados de janeiro a julho deste ano, identificados por pasta contratante, município de lotação e as justificativas para as contratações realizadas.

"No entanto, ao invés de providenciar os dados pedidos pela Justiça Eleitoral, o que poderia ser feito em algumas horas, o governador está sonegando informação e cometeu injúria contra Irajá por ele ter exposto a contratação de milhares de pessoas às vésperas da eleição", afirma Irajá Abreu. 

Inchaço da máquina

O documento apresentado pelos advogados à Justiça Eleitoral evidencia ainda, de acordo com o candidato Irajá Abreu, que a despesa da gestão estadual com pessoal quase dobrou de 2021 para 2022, passando de R$ 11 milhões para R$ 21,9 milhões. Os órgãos que tiveram maior aumento foram a Agência de Mineração do Tocantins, Ameto (81,5%), Secretaria de Administração (70,3%), Secretaria de Indústria e Comércio (51,55%) e Detran (50,93%).