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Foto: Divulgação

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O não cumprimento a Lei Federal 5.194/66, que trata sobre as bases salariais para os profissionais das modalidades abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, motivou o pedido extrajudicial, via ofício de impugnação do Edital 001/2023, referente ao Concurso Público 2023, da Prefeitura de Paraíso do Tocantins, por parte do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, no dia 19 de junho.

Após resposta negativa ao ofício enviado, e a nova veiculação do Edital 001/2023 com retificações feitas nesta terça-feira, 27, pela Prefeitura de Paraíso do Tocantins onde as contribuições do Crea-TO não foram atendidas, a assessoria jurídica do Conselho irá buscar o cumprimento da Lei Federal pelas vias do poder judiciário para que sejam garantidos os direitos dos profissionais.

O artigo 82 da Lei Federal n° 5.194, de 1966, estipula um piso de seis salários mínimos para engenheiros trabalhando em 40 horas semanais – no caso atual, deveria ser no mínimo R$ 10.302,00 de remuneração mensal para esses profissionais. O concurso da Prefeitura em questão oferta, no cargo de Engenheiro Ambiental, R$ 4.144,19 de salário com essa carga horária, suscitando assim o pedido de impugnação.

Esta vem sendo uma prática da atual gestão da autarquia federal em favor da valorização profissional a todos os certames que não respeitam o valor de oito salários mínimos e meio para uma jornada de oito horas ou proporcional para carga de seis horas de serviço.

O presidente do Crea-TO, Eng. Civ. Prof. Daniel Iglesias, defende que a “impugnação faz parte de atuação contínua do conselho Tocantinense, em defesa do salário mínimo, além da valorização dos profissionais em atuação”. “A nossa Solicitação é para que o edital seja revisado e adequado à legalidade. Defender o Salário Mínimo Profissional, é uma ação que o Crea-TO promove para valorizar os profissionais das áreas de Engenharia, Agronomia e Geociências, que é uma das nossas principais funções”, explicou Iglesias.