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Polí­tica

que estão trocando experiências entre si e com participantes não-índios do encontro.

Pedro Ortale, que é coordenador do setor de artesanato da Fundação Nacional do Índio (Funai), informa que a instituição abraçou a idéia dos organizadores de priorizar os indígenas no festival, porque entende que é uma oportunidade de mostrar para o povo brasileiro que existem várias nações dentro do Brasil, com línguas, costumes e vivências diferenciadas.

Outro ponto abordado pelo representante da Funai é há necessidade de valorizar as expressões culturais do índio, ressaltando que esta questão caminha junto com o problema territorial vivido por muitas etnias. Para Ortale, fortalecer a cultura é também criar caminhos de autonomia para estes povos, fugindo do assistencialismo que é uma política momentânea e que não resolve o problema.

Além dos povos Krahô, Xerente e Karajá do Tocantins, participam do encontro os Xavante, Kaiapó e Kamayurá, de Mato Grosso, Tukano e Wai-Wai do Amazonas e Kiriri do sertão nordestino e Avá-canoeiros de Goiás, etnia que possui somente seis representantes, destes três compareceram ao encontro.

O sétimo encontro de culturas tradicionais apresenta shows, mostra de cinema, oficinas e "rodas de prosa". Participam do encontro, além das dez etnias indígenas, grupos folclóricos e populares; do Brasil e do exterior. O local do evento é a Vila de São Jorge, um distrito do município de Alto Paraíso que possui 500 habitantes e recebe cerca de 4 mil turistas durante os dias de duração.

Da redação com informações da Agência Brasil