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A maioria dos cerca de seis mil cartões bancários clonados apreendidos em um apartamento no Setor Alto da Glória em Goiânia, pertenciam a correntistas de Palmas (TO). A Polícia Federal descobriu o material ontem (18) escondido dentro de uma mala.

O imóvel estava vazio e pertencia a Wilson Carneiro de Oliveira Júnior. Ele é um dos presos pela Operação Barão, que desbaratou na semana passada uma quadrilha que fraudava caixas eletrônicos. Funcionário de uma das empresas que prestavam serviço tercerizados ao Banco do Brasil, Wilson é acusado de fazer parte do esquema liderado por Alessandro Faria, conhecido como Barão.

O grupo de Barão danificava leitoras de cartão magnético nos terminais de auto-atendimento, e esperava que o banco contatasse a empresa de manutenção. O técnico instalava um software que copiava os dados do correntista.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Deuselino Valadares, a estimativa é de que o grupo, que tinha bases na Capital, tenha retirado R$ 20 milhões de cerca de 30 mil contas bancárias. Ao todo, foram detidas 26 pessoas em sete estados e no Distrito Federal. Em Goiás foram cumpridos cinco mandados de prisão.

Cerca de 250 policiais cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão em Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Distrito Federal, São Paulo, Pará, Espírito Santo, Minas Gerais e Rondônia. Todos responderão processo por furto qualificado, formação de quadrilha, falsificação de documentos e violação de sigilo bancário.

Da redação com informações DM Online

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