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Polí­tica

Em uma breve aproximação junto à bancada de imprensa na Assembleia Legislativa durante a suspensão da sessão da manhã desta quarta-feira, 2, o presidente interino da Casa, deputado Eli Borges (PMDB) comentou sobre as medidas a serem tomadas pelos deputados com relação às Medidas Provisórias vencidas do governo.

De acordo com ele, os deputados já estão finalizando a análise das matérias para poderem chegar a uma definição sobre as alterações na estrutura administrativa do Estado. Eli informou que, enquanto presidente da Casa, na ausência de Raimundo Moreira (PSDB), ele vai agir de acordo com os prazos que determina o Regimento Interno da AL.

O deputado mencionou as declarações do governador Siqueira Campos (PSDB) que vem sistematicamente disparando contra os deputados estaduais da bancada de oposição. Já em duas oportunidades, o governador aproveitou discurso em local público para denominar os parlamentares de “corja” ou “desonestos”.

Eli informou que não é intenção da bancada de oposição travar os projetos e as mudanças propostas pelo governo do Estado na Lei de Diretrizes Orçamentárias. “Nós nunca praticaremos nenhum ato que inviabilize o bom andamento do governo. Não posso ser omisso no momento que o dever regimental me determina”, completou.

O peemedebista ainda informou que as matérias pendentes serão analisadas pelos deputados presentes ainda hoje, independente de quorum para votação e aprovação. “É uma decisão de bancada. Nós cumpriremos nosso dever regimental”, disse.

Críticas à imprensa

Em um tom mais áspero, o deputado ainda criticou a Organização Jaime Câmara, um dos principais veículos de imprensa do Estado que, de acordo com ele, teria publicado matéria pejorativa sobre a bancada de oposição, na semana em que os deputados contrários ao governo demonstravam que não travavam a máquina pública. “Por que justamente na semana em que nós íamos mostrar nosso lado positivo, saiu a matéria sobre a auditoria nas contas da gestão do Junior Coimbra?”, questionou.

O deputado ainda frisou que pretende analisar as contas de anúncio do governo junto à empresa de comunicação para verificar favorecimentos. “Nós vamos analisar as contas do governo na Jaime Câmara. Ninguém pode passar a perna. Todo mundo percebeu o oportunismo”, atacou.