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Economia

As famílias palmenses, atualmente, estão consumindo cerca de 6,5% a mais, que no mês anterior, aponta a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) divulgada pela Fecomércio/TO e Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na sondagem, cerca de 500 pessoas são entrevistadas sobre assuntos como Emprego Atual, Perspectiva Profissional, Renda Atual, Acesso a Crédito, Nível de Consumo Atual e Perspectiva de Consumo.

Apesar de o índice Intenção de Consumo ter se mantido estável em relação a outubro, permanecendo em 128,6 pontos, os consumidores assumiram estar gastando mais, apontando que o momento é propício para bens duráveis, 64,5%.

A mostra traz outros dados que dão um panorama favorável para o mercado que se prepara para as vendas de fim de ano. Para 65,7% há uma maior segurança no emprego, ainda que 45% não tenham previsão de nenhuma melhoria profissional nos próximos seis meses. Mas, 69,4% das famílias avaliam que, em comparação com o mesmo período de 2010, a renda está melhor.

Para 42,5% dos entrevistados está mais fácil obter crédito e 39,1% dizem que a perspectiva de consumo está maior com relação ao ano passado. Com relação à perspectiva de consumo das famílias e da população em geral, 61,5% dos entrevistados acham tende a ser maior para os próximos meses.

O presidente da Fecomércio Tocantins, Hugo de Carvalho, avalia que esses resultados podem subsidiar o empresário para que este trace estratégias de vendas que melhor atraiam a atenção do consumidor. “De fato há uma demanda, o consumidor irá às compras e o empresário deve se preparar para atender. A cautela dos clientes não quer dizer necessariamente que ele não compre, apenas que irá fazer isso com mais cuidado e o mercado deve estar atento”, complementa Carvalho.

Metodologia da Pesquisa

A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias tem como objetivo produzir um indicador inédito com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a percepção que as famílias têm sobre seu nível futuro de propensão a consumir em curto e médio prazo. A metodologia adotada partiu de um conjunto de perguntas qualitativas, transformadas em um indicador numérico, variando de 0 a 200 pontos. O índice 100 demarca um limite entre a avaliação de insatisfação e de satisfação dos empresários do comércio: abaixo de 100 pontos diz respeito à situação de pessimismo, enquanto acima de 100 encontra-se a situação de otimismo. (Ascom Fecomércio)