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Educação

Todos os 280 estudantes da Escola Estadual Adelvado de Oliveira Moraes, de Filadélfia, serão transferidos, para a Escola Estadual de Filadélfia. A decisão da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) foi tomada após o preceder de vistoria técnica, realizado pela diretoria de padrões mínimos da pasta, que constatou problemas estruturais no prédio.

Uma equipe de engenheiros da Seduc realizou, no último dia 17, a segunda visita no mês à Escola Estadual Adevaldo de Oliveira, e após averiguar que as rachaduras na estrutura do prédio poderiam comprometer a segurança da comunidade escolar, tomou a decisão da transferência de estudantes e servidores como medida de proteção. A deliberação foi tomada em comum acordo com a direção das duas unidades mencionadas e com a Diretoria Regional de Araguaína, de forma que estudantes da Adelvaldo de Oliveira não tenham prejuízos com o ano letivo.

De acordo com o documento, além das rachaduras, a umidade do solo onde está o prédio encontra-se mais elevada do que o normal, o que possivelmente está ocasionando a fissuração nas paredes e o rebaixamento das calçadas da unidade. O problema teve início após a abertura das comportas da Barragem da Usina de Estreito.

A Seduc acionou a empresa responsável pelo consórcio da Barragem de Estreito, Ceste (Consórcio Estreito Energia), para que a equipe técnica da mesma realize um laudo complementar acerca do nível de profundidade do lençol freático que passa pelo local e um parecer técnico com o posicionamento em relação ao caso. A escola só deverá ser reaberta quando os problemas forem sanados.

Uma nova escola que se encontra em fase final de construção deve ser entregue a comunidade no segundo semestre deste ano. A unidade está sendo construída com recursos do PAR (Plano de Ações Articuladas) do Governo Federal e do Governo do Estado, por meio da Seduc. (Ascom Seduc)