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Saúde


A fisioterapeuta Adriana Arruda Barbosa Rezende que atua na UTI - Unidade de Terapia Intensiva do HRPG – Hospital Regional Público de Gurupi participou do XVI Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva entre os dias 16 e 19 de maio no Rio de Janeiro onde apresentou dois artigos: Exercícios isotônicos na prevenção da hipotensão arterial durante hemodiálise e monitoração dos volumes correntes submetidos pelos profissionais de uma UTI a pacientes ventilados mecanicamente à pressão.

Os trabalhos foram elaborados por alunos do curso de fisioterapia do Centro Universitário Unirg sob orientação de Adriana e também do fisioterapeuta que atua no HRPG, Giovane Rossone Reis.

A primeira pesquisa foi feita na Pró-Rim e tinha como objetivo avaliar o efeito do exercício isotônico de membros inferiores na prevenção da hipotensão arterial em pacientes durante hemodiálise.

Segundo a fisioterapeuta, foram avaliados 24 pacientes divididos em grupo controle com idade de 64 anos (movimento de flexão plantar e dorsiflexão do pé com membros inferiores sobre banco de apoio, por 10 minutos a cada hora de hemodiálise) e grupo experimental com idade de 54 anos (exercícios isotônicos ativos leves de membros inferiores com resistência apenas da força gravitacional, sendo 10 minutos de exercícios a cada hora de hemodiálise, com duas séries de 15 repetições e 30 segundos de repouso). Os dados vitais foram aferidos antes e após o treinamento. Os treinos foram realizados três vezes semanais, durante quatro horas, por dois meses. A conclusão desta pesquisa, conforme a profissional, é que exercícios isotônicos de baixa intensidade constituem uma estratégia segura durante as sessões de hemodiálise e favorecem a redução da hipotensão arterial.

A segunda pesquisa foi realizada na UTI do HRPG e o objetivo era verificar se os pacientes em ventilação mecânica controlada à pressão estão sendo submetidos ao volume corrente ideal.

Segundo Geovane Rossone, foram realizadas 53 avaliações, onde apenas 30% estavam dentro do limite de tolerância do volume corrente, 8% mostraram-se abaixo do volume esperado e 62% acima do volume corrente ideal. As médias do volume corrente ideal com o exalado tiveram uma diferença estatisticamente significativa para afirmar que o volume administrado nos pacientes ventilados à pressão não foi compatível com o ideal.

Adriana comentou que é importante participar de eventos como esse pela necessidade de conhecimento científico atualizado, com o intuito de inovar o atendimento ao paciente por meio de técnicas eficientes comprovadas cientificamente, com isso, melhorar a qualidade do serviço. (Ascom Sesau)