Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Economia

O Femep – Fórum das Micro e Pequenas Empresas, sensível às necessidades do empresário de micro e pequenas empresas do Tocantins, vem buscando alternativas para qualificar este setor. Em busca de recursos e soluções, o Governo do Estado por meio da Sic - Secretaria da Indústria e do Comércio; da Secretaria da Ciência e Tecnologia; e parceiros como a Fapt – Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins; a Faciet – Federação das Associações Comerciais e Industriais do Estado do Tocantins; o IEL – Instituto Euvaldo Lodi estão pleiteado cerca de R$ 7 milhões de entidades financiadoras deste setor no Brasil.

 A captação do recurso está sendo viabilizada através de um projeto que será enviado para Finep – Financiadora de Estudos e Projetos, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Informação. O órgão busca promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas.

 “Com este financiamento aprovado os empresários de micro e pequenas empresas do Estado poderão utilizar os recursos para inovação tecnológica. Esta verba deve ser muito bem aplicada e é uma conquista de todos os parceiros envolvidos no processo, e em parte do Femep, que vem buscando alternativas para o desenvolvimento deste setor no Tocantins”, destaca o Secretário da Indústria e do Comércio, Paulo Massuia.

 Para o diretor Geral de Desenvolvimento Econômico da Sic, André Pugliese, a aprovação destes recursos significa a possibilidade de transformação dos processos produtivos das Micro e Pequenas Empresas, com aumento do valor agregado aos produtos e potencial alcance de novos mercados. “Além desse benefício direto, o envolvimento das equipes das empresas em processos inovadores, confere ganhos no que diz respeito ao entendimento da inovação como uma cultura que deve ser disseminada em qualquer empresa que queira seguir competitiva no mercado, cada vez mais dinâmico e exigente”, afirma Pugliese.

 Ainda entre as ações do Femep neste semestre estão importantes conquistas através dos comitês em favor das MPE’s. Entre elas está a isenção das taxas nos procedimentos realizados perante a Jucetins – Junta Comercial do Estado do Tocantins. Assim, o empreendedor passa a gastar menos também na hora de fazer alterações ou dar baixa na documentação referente à empresa.

 Neste mês de novembro será realizada na sede do Sebrae Nacional a votação de um projeto que deve disponibilizar R0 mil para Jucetins. Este projeto prevê digitalizar 100% dos processos do órgão. “Isso é um benefício direto ao empresário, já que a Redesim só pode ser implantada, quando os processos forem digitalizados”, lembrou o titular da Sic.

O que é Finep

A Finep foi criada em 24 de julho de 1967, para institucionalizar o Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas, criado em 1965. Posteriormente, a Finep substituiu e ampliou o papel até então exercido pelo BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; e o Funtec – Fundo de Desenvolvimento Técnico-Científico, constituído em 1964 com a finalidade de financiar a implantação de programas de pós-graduação nas universidades brasileiras. A capacidade de financiar todo o sistema de C,T&I, combinando recursos reembolsáveis e não-reembolsáveis, assim como outros instrumentos, proporciona à Finep grande poder de indução de atividades de inovação, essenciais para o aumento da competitividade do setor empresarial.

 Femep

O Femep foi lançado no final de maio deste ano. O decreto de criação foi publicado no Diário Oficial do dia 19 de junho. O Fórum é composto por 23 instituições públicas e privadas que de alguma forma estão envolvidas no processo de abertura e desenvolvimento da micro e pequena empresa.

O Fórum é composto por cinco comitês temáticos: Rede de Disseminação Informação e Capacitação; Investimentos e Financiamentos; Tecnologia e Inovação; Comércio Exterior e Compras Governamentais; Desoneração e Desburocratização. Cada comitê é coordenado por um representante de poder público e um do setor privado e tem como membros as instituições que de alguma forma estão ligadas ao tema que é tratado. (Com informações da Assessoria)