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Polí­tica

Foto: Divulgação

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A Assessoria da senadora Kátia Abreu (PSD) explicou que as missões fora do Senado são trabalho e não faltas. A resposta veio depois da divulgação do levantamento dos mais faltosos na Câmara Federal e no Senado que aponta a senadora como a tocantinense com o maior registro de ausências. Das 101 sessões que deveria estar presente, a senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura e da Pecuária (CNA), se ausentou em 39.

“É desconhecimento ou má fé resumir a atuação política e parlamentar aos limites físicos do plenário do Senado ou do Congresso. Sobretudo, em se tratando de uma senadora que acumula tarefas múltiplas – e todas relevantes – como é o caso singular de Kátia Abreu (PSD-TO). Além de presidir a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Federação da Agricultura e Pecuária de seu estado, ela está à frente da bancada da agropecuária no Congresso e é vice-presidente nacional do PSD”, explicou a Assessoria.

A senadora concilia as atuações nas várias frentes e tem diariamente uma agenda extensa de encontros com a equipe de ministros da presidente Dilma Rousseff.  “E é no desempenho destas funções indissociáveis que ela faz a interlocução com o governo federal para tratar de todos os temas de interesse do setor agropecuário, como a modernização dos portos brasileiros, e do Tocantins em especial, dedicando-se a levar programas e recursos ao povo de seu estado”, sustenta. A assessoria completa ainda os encontros da senadora com a presidente na defesa de suas bandeiras de atuação. “Foi para atender a   todas estas demandas que ela teve mais de uma centena de audiências com ministros de Estado e dirigentes de estatais e instituições federais ao longo do ano passado. Isto, além de ter sido recebida pela presidente Dilma Rousseff em três audiências privadas, em um ano, e de tê-la levado a Palmas, para prestigiar a formatura de cerca de cinco mil alunos do Pronatec/Senar”, completa,

Ao contrário do que divulgou o site Congresso em Foco a Assessoria da senadora diz que ela teve apenas uma falta não justificada e não três. “A senadora Kátia Abreu teve, ao longo de 2012, apenas uma falta não justificada no Senado. No período em que esteve no exercício de seu mandato parlamentar, de janeiro a 30 de setembro, foram realizadas 88 sessões deliberativas, segundo dados oficiais da Mesa Diretora do Senado”, coloca.

Ao todo Kátia ficou ausente de 26 sessões plenárias por estar cumprindo agenda em outros locais. “A senadora não participou de 26 sessões plenárias porque esteve fora – seja do Congresso, de Brasília e por vezes do País – em atividade política como senadora da República e presidente da CNA. Precisamente por isto, o Senado acatou a justificação para essas ausências”, diz a explicação da assessoria.

Em 2012 vale frisar que a senadora tirou quatro meses de licença e que o suplente Marco Antônio Costa ficou em sua vaga temporariamente. “Quando precisou tratar de assuntos particulares, ela tirou quatro meses de licença, de 1º de outubro de 2012  a 30 de janeiro de 2013, deixando em seu lugar o senador Marco Antonio Costa como representante do Tocantins. E não se pode considerar falta, ausências devidamente justificadas e assim aceitas pela Mesa Diretora do Senado”, justifica.

Agendas

A assessoria exemplificou que nos dias 8 e 9 de fevereiro de 2012, por exemplo, ela não participou das sessões porque estava nos Estados Unidos. De 8 a 11, esteve em Boston e Washington. Fez palestra sobre a agropecuária brasileira em Harvard, visitou o Instituto de Tecnologia de Massachusetts – o MIT – e reuniu-se com o embaixador brasileiro em Boston.

De 9 a 18 de março, ela participou da coordenação do estande brasileiro no Fórum Mundial da Água, em Marselha (França). Viajou em missão oficial do Senado. Foi conferencista no painel “Water Food Security”, além de participar de reuniões com parlamentares e da articulação para eleger o primeiro brasileiro a presidir o fórum.

No dia 11 de abril, esteve no Rio de Janeiro para um palestra à direção das Organizações Globo, quando foi entrevistada sobre o Código Florestal que estava sendo debatido pelo Congresso. Já de 5 a 10 de junho, participou do Congresso Mundial da Carne, em Paris, representando a Frente Parlamentar da Agropecuária. Como parte das tarefas de divulgação da Agropecuária Brasileira, concedeu entrevistas a vários órgãos de imprensa como a Agrapresse - agência de notícias dedicada à cobertura do setor agropecuário na França.

“Os fartos exemplos ajudam a compreender a complexidade da atuação política e parlamentar de uma senadora que é reconhecida por seus pares pela luta e dedicação permanentes a todas as causas de interesse do Tocantins e do Brasil”, conclui a Assessoria.