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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) tem reafirmado várias vezes que não está inelegível no entanto vários oposicionistas e inclusive peemedebistas da ala adversária continuam pregando que ele não poderá ser candidato nas próximas eleições. O deputado federal e correligionário, Junior Coimbra, por exemplo, trabalha sua pré-candidatura ao Governo do Estado considerando que Marcelo não poderá ser de fato o candidato. Esta semana o vice-governador João Oliveira (DEM) foi outro que afirmou que o PMDB não terá candidato porque Marcelo estaria inelegível.

Marcelo se pronunciou sobre as afirmações e disse: "Quem fala que estou inelegível tem que provar. Onde está o documento que prova isso? Porque até agora não vi nenhum”, disse. Ele respondeu ainda a declaração do vice-governador João Oliveira. “Ele é do DEM e não do PMDB tem que se preocupar com o partido dele e não comigo. Aliás não entendo porque ele está tão incomodado comigo”, frisou.

Marcelo retornou de agenda em Brasília e fará uma série de viagens para o interior junto com a senadora Katia Abreu que deve concorrer ao Senado pelo partido. “Sentamos em Brasília para conversar e vamos delinear as visitas”, frisou.

Alianças

Marcelo também comentou sobre as alianças para composições futuras nas eleições e disse que tem conversado constantemente com o PV do deputado Marcelo Lelis, com o pré-candidato do PT, Nicolau Esteves, com o presidente do PROS, Ataídes Oliveira e também com o pré-candidato do PP, Roberto Magno Martins Pires. “Todos os companheiros são importantes não podemos fechar as portas para ninguém”, disse.

O peemedebista pontuou ainda que o PMDB não pensa em chapa pura. Dentre os nomes para uma possível composição para vice, por exemplo, estão o do empresário Roberto Pires que, para Marcelo, seria uma excelente composição. “Ele é um jovem bem-sucedido e quem ganharia com isso seria o Tocantins”, frisou.

Nos bastidores cogita-se que o PP poderá indicar Pires como vice de Marcelo numa possível composição entre os partidos, mas Marcelo negou que haja essa definição. “O Roberto é um bom nome, uma liderança nova, mas temos que construir isso através das conversas. Ele é um bom quadro não só para vice mas para qualquer cargo”, frisou.