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Candidata mandou como prova foto do gabarito do candidato

Candidata mandou como prova foto do gabarito do candidato Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Candidata mandou como prova foto do gabarito do candidato Candidata mandou como prova foto do gabarito do candidato

Uma da candidatas que fez o concurso da Secretaria Estadual da Defesa Social, realizado no último domingo, 14, questionou ao Conexão Tocantins a aplicação das provas e pretende pedir a anulação da primeira fase do concurso. “Entende-se que é terminantemente proibido o uso de qualquer tipo de instrumento eletrônico durante a aplicação das provas, situação esta que não aconteceu conforme determinação do edital, pois o Candidato de Inscrição n° 3644413: Lucas Souza Santos, com local de Prova no Colégio Objetivo Unidade de Palmas, (conforme imagem anexa- foto do gabarito), fotografou a prova e o gabarito para obter respostas por meio do WhatsApp”, acusou uma candidata do certame.

Segundo a candidata, a mesma situação se repetiu em outros locais de aplicação das provas, como por exemplo no Campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT) de Araguaína, onde, conforme ela acusa, era possível ouvir a todo instante o alerta de mensagens recebidas e enviadas por meio do WhatsApp.

A candidata acusa a Funcab, responsável pelo certame, de desorganização na aplicação das provas “no sentido de impedir conversas paralelas entre candidatos, fiscais despreparados, sonolentos e alheios aos toques e alertas dos celulares na troca de respostas via SMS, WhatsApp entre outros”, acusa.

Segundo a candidata, “configura-se falta de respeito, transparência e legalidade com os candidatos a continuidade deste certame, pois privilegia alguns, o recurso impetrado também é um protesto contra esta situação. Sem mais para o momento, repudio esta situação. Queremos a anulação do concurso, seriedade e respeito com aqueles que tem compromisso em estudar para alcançar aprovação”, pontuou a candidata.

Edital do certame

O edital do certame rege o seguinte: “Após entrar em sala ou local de prova, não será admitida qualquer espécie de consulta ou comunicação  entre os candidatos, nem a utilização de livros, dicionários, códigos, papéis, manuais, impressos ou  anotações, agendas eletrônicas ou similares, telefone celular, BIP, walkman, gravador ou similares, máquina  de calcular, MP3, MP4 ou similares, notebook, palmtop, receptor, máquina fotográfica ou similares, controle  de alarme de carro ou qualquer outro receptor de mensagens, nem o uso de relógio digital, óculos escuros  ou quaisquer acessórios de chapelaria, tais como: chapéu, boné, gorro, etc. Também não será admitida a  utilização de qualquer objeto/material, de qualquer natureza, que cubra a orelha ou obstrua o ouvido”.

O edital prevê ainda, que, constatando-se que o candidato utilizou processos ilícitos através de meio eletrônico, estatístico, visual ou grafotécnico, sua prova será anulada e será automaticamente eliminado do Concurso Público.

O Conexão Tocantins buscou um posicionamento do governo através das secretarias responsáveis pelo certame bem como junto à Fundação e aguarda resposta. A pasta de Defesa Social informou que a Secretaria Estadual da Administração (Secad) é a responsável pela publicação das etapas do certame.

Tanto a Secretaria Estadual da Defesa Social como o Ministério Público Estadual informaram que não receberam nenhuma denúncia até o momento com relação ao certame.