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Estado

Foto: Divulgação

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Cerca de 25 entidades representativas dos servidores públicos foram ao Palácio Araguaia no final da manhã desta terça-feira, 6, entregar o documento onde os Sindicatos se colocam contra a alternativa do governo de parcelar o salário dos servidores do mês de dezembro.

Assim que chegaram ao Palácio, os representantes foram conduzidos ao auditório onde foram recebidos por alguns secretários dentre eles o Geral da Governadoria, Herbert Brito, braço direito do governador Marcelo Miranda, o da Fazenda, Paulo Afonso e ainda o de Articulação Política, Paulo Sidnei.

Na conversa com os representantes o governo apresentou seus argumentos para o parcelamento e frisou a falta de dinheiro em caixa para pagar os servidores. Após a reunião o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos – Sisepe, Cleiton Pinheiro disse ao Conexão Tocantins que o diálogo com o governo avançou. “Ficou definido que o sindicatos vão indicar uma comissão para se reunir novamente com o governo que apresentará as medidas que serão adotadas para conseguir pagar os servidores em parcela única”, informou.

Segundo Pinheiro o governo mostrou estar sensível á questão e demonstrou que o parcelamento pode não ser o melhor caminho. “Esperamos que o governo consiga um adiantamento de algum recurso e busque outra maneira de conseguir pagar os servidores em parcela única. Não ficou nada fechado 100% mas esperamos uma nova alternativa”, informou.

Os sindicatos em geral encaminharam notas repudiando o parcelamento dos salários porém o governo provou que não tem recursos em caixa para conseguir pagar duas folhas no mesmo mês. A questão gerou polêmica nos primeiros dias de gestão e envolveu até outras entidades.

O presidente da Associação Comercial de Palmas, Acipa, por exemplo, Fabiano do Vale comentou ao Conexão Tocantins que a medida trará reflexo até no comércio já que os servidores são parcela significativa de clientes principalmente para as papelarias neste início de ano.

O Sindicato dos Médicos foi mais além e já avisou que se o pagamento não sair até dia 8 ingressará com ação contra o Estado e avaliarão ainda possibilidade de greve da categoria.

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