Com algumas faixas do tipo: "nossas vans só transportam o povo e não drogas" e "queremos respeito pelo nosso trabalho", os motoristas e proprietários de vans reivindicam o fim de um Decreto da Prefeitura de Palmas que delimita os pontos de saída das vans em Palmas. Cerca de 60 veículos foram estacionados em frente a Assembleia Legislativa do Tocantins onde os manifestantes foram pedir apoio dos deputados estaduais.
A categoria é contra o Decreto, e os veículos estacionados em frente a Casa de Leis simboliza a insatisfação dos motoristas, segundo os manifestantes. Segundo informou em entrevista ao Conexão Tocantins o representante da categoria e proprietário de uma empresa de transportes, Cleyton Canindé, o decreto fere o direito da igualdade. "Temos todo um trabalho prestado há 20 anos de pegar e deixar o passageiro na porta de casa. A gente não cobra por esse serviço, temos toda uma logística e agora o passageiro vão ter que deslocar até a rodoviária e o custo fica maior porque vão ter que pegar táxi", afirmou.
Cleyton informou que aproximadamente há 15 dias a categoria protocolou uma proposta direcionada ao prefeito Carlos Amastha com uma rota alternativa, no entanto, até o momento, o gestor não deu resposta. Segundo Cleyton, os passageiros prezam pela segurança. "Temos até o dia 15 para definir essa questão. O passageiro alega segurança e já que ele quer segurança, nós oferecemos os pontos ao usuário", disse
O decreto já foi bastante criticado pelos deputados estaduais. O deputado Elenil da Penha (PMDB) foi um dos que afirmou o decreto da prefeitura trás prejuízo para a população tocantinense. Wanderlei Barbosa falou na frieza do prefeito de Palmas em atender as pessoas mais humildes.
Às 14 horas acontecerá audiência pública na Assembleia Legislativa para discussão do decreto.