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Educação

 O efetivo funcionamento da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), criada nesta segunda-feira, 8, só começa após a aprovação do estatuto da autarquia pelo Ministério da Educação (Mec).

O prazo para elaboração e submissão do documento ao Mec é de 180 dias a contar da nomeação do reitor e vice-reitor pro tempore, nomeados pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) para administrar a instituição temporariamente até sua total consolidação.

As nomeações serão publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Inicialmente, a UFNT terá à disposição um plantel de 316 servidores comissionados, incluindo em cargos de direção, coordenação e funções gratificadas, e 175 servidores efetivos.

A nova universidade nasce do desmembramento dos câmpus de Araguaína e Tocantinópolis da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e ganhará ainda dois novos câmpus, um em Xambioá e outro em Guaraí.

Todo o patrimônio da UFT em Araguaína e Tocantinópolis passam automaticamente para a UFNT, incluindo corpo docente e os alunos que já cursam os cursos da UFT nestes dois câmpus, sem qualquer prejuízo para os mesmos.  

 Bom Senso

Após a sanção da lei que criou a UFNT pelo presidente Jair Bolsonaro, a senadora Kátia Abreu (PDT), lembrou que o projeto que deu origem à universidade foi enviado ao Congresso Nacional ainda pela presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016.

Na época a proposta era criar a Universidade Federal do Araguaia, mas o projeto era o mesmo sancionado por Bolsonaro. "Agradeço à ex-presidente pelo envio do projeto a meu pedido e em homenagem ao Tocantins, e parabenizo o presidente Bolsonaro pela sanção”, disse Kátia Abreu.