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Estado

O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da 13ª Promotoria de Justiça da Capital, instaurou nesta quarta-feira, 24, Ação Civil Pública (ACP) com vistas a apurar a inoperância de uma máquina utilizada para realizar análise de amostras de drogas sintéticas, a exemplo de cocaína, crack, ecstasy, LSD e outros. 

Segundo a promotora de Justiça, Maria de Natal Carvalho Wanderley, o equipamento de Cromatografia Gasosa acoplada a Detector de Massa Atômica (GC/MS), que produz laudo pericial em amostras de substâncias suspeitas de conter princípios ativos de entorpecentes de origem sintética, encontra-se danificado desde outubro do ano passado e isso tem acarretado atrasos em centenas de investigações criminais, vez que o julgamento dos processos de tráfico de drogas, via de regra, depende de um laudo pericial que é produzido a partir das análises do equipamento.

Maria Natal acrescenta ainda que a suspensão das perícias eleva o tempo de prisão provisória e consequentemente aumenta a superlotação carcerária, especialmente porque o dispositivo é o único do tipo em todo o Estado.

Diante da situação, a promotora de Justiça requisitou informações ao Secretário de Segurança Pública, Cristiano Sampaio, acerca das irregularidades encontradas e eventuais providências adotadas.