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"Esta conferência teve uma importância significativa porque foi deliberativa. A metodologia utilizada nos debates e escolha das propostas foi muito boa, porque teve a participação dos 26 estados e do Distrito Federal", afirmou Janaína Costa Rodrigues, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente. Ela coordenou a delegação tocantinense que esteve presente na VII Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizada em Brasília, no período de 3 a 6 de dezembro.

Janaína também esteve na conferência nacional realizada em 2005 e observou que nesse intervalo de dois anos houve aumento de recursos, abertura de mais editais e mais atenção para a criança e o adolescente. Janaína explicou que na VII Conferência houve maior participação dos adolescentes.

"Para nós do Tocantins, fica o desafio de preparar melhor os adolescentes para terem uma atuação melhor nas conferências. Temos que realizar a conferência lúdica, na qual os adolescentes discutem suas prioridades e necessidades e temos que dar prioridade aqueles que estão no movimento estudantil e realizando trabalhos nas escolas. Temos que valorizar o protagonismo juvenil", ressaltou Janaína. Sobre a participação da delegação do Tocantins, a presidente disse foi possível representar o Estado muito bem.

Para a secretária executiva do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Célia Pereira da Mata, a conferência foi positiva porque promoveu a troca de experiências entre os conselheiros brasileiros. Ela participou do grupo de discussão sobre ‘Orçamento criança e adolescente’ e avaliou o trabalho como muito positivo percebeu que os debatedores estavam dando preferências a propostas que vão atender as necessidades da criança e do adolescente de todo o Brasil.

A conselheira tutelar, Judith Silvino Santiago da Silva, de Nova Rosalândia, participou do grupo de discussões sobre ‘Reordenamento dos abrigos e implantação do Programa Famílias Acolhedoras’. "Foi muito proveitoso participar da conferência, pela troca de experiências com outros estados e pelo conhecimento adquirido, que amplia a nossa forma de trabalhar. Lamento que da minha cidade somente eu tenha participado, gostaria que outras pessoas também tivessem essa oportunidade".

A conselheira tutelar de Divinópolis, Gleyce Nogueira da Silva, destacou o debate sobre a violência sexual contra a criança e adolescente. "Gostei das propostas, se forem aprovadas vai significar um avanço, tanto para o desenvolvimento dos trabalhos no município como no Estado", comentou.

Secom