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Campo

Foto: Maradona

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O primeiro evento internacional da iniciativa privada que discute o pinhão manso, superou as expectativas dos organizadores. Reuniu representantes das maiores empresas de biodiesel do mundo, que anunciaram prospecção de investimentos no Tocantins. Durante as palestras técnicas científicas, várias experiências desenvolvidas em outros países e na Fazenda Bacaba foram apresentadas. O Jatropha World Congress é uma realização da Saudibras e ocorreu na sexta - feira, 20, no auditório do Cuíca – na UFT – Universidade Federal do Tocantins, em Palmas. Cerca de 450 pessoas participaram do evento, sendo mais de 50 empresas estrangeiras.

Para o diretor presidente da Biotins Energia, Eduardo Bundyra, o evento atingiu o objetivo principal de atualizar o Estado da Arte em conhecimento da cultura, gerando um grande intercambio entre a BioTins e todos os parceiros do Tocantins com empresas e pesquisadores líderes, nacionais e estrangeiros.

Uma das novidades anunciadas foi à sinalização de investimentos no Brasil, da maior empresa de biodiesel do mundo, a “D1 Plant Sciences: Jatropha Curcas que trabalha o programa de pesquisa, melhoria genética e proposta de descritores. O presidente da empresa, Henk Joos, despertou o interesse pelo Tocantins.

Outro assunto abordado foram as experiências cubanas em pinhão manso com pequenos agricultores, que desenvolve um trabalho consorciado com alimentos, que atinge produções anuais de 11 toneladas por hectare de alimentos e 750 kilos de óleo de pinhão manso para a indústria de biodiesel.

Um dos principais pesquisadores da cultura de pinhão manso no estado do Tocantins o professor Eduardo Erasmo da UFT - Universidade Federal do Tocantins - campus de Gurupi, desenvolve um trabalho de pesquisa, na Fazenda Bacaba junto com dois professores doutores e oito estagiários. O trabalho visa à avaliação de herbicidas (controle de plantas daninhas) e a adubação potássica em cobertura para descobrir qual a quantidade de adubo adequada para o crescimento do pinhão manso. “O projeto tem suma importância, porque traz respostas cientificas confiáveis para a produção”, disse o pesquisador.

O pesquisador afirmou ainda que a planta tem grande potencial, é fácil ser estabelecida tanto por pequenos como grandes produtores do Tocantins, devido a facilidade de adaptação em solos mais fracos e época de seca. O projeto de pesquisa vem sendo desenvolvido na Fazenda pela UFT, a cerca de seis meses.

A realização do Congresso e do dia de campo, foi uma das medidas para o fortalecimento da Rede de Pesquisa em pinhão manso, que esta se consolidando desde o inicio deste mês no Tocantins. A rede foi dentro do Comitê de Bioenergia que faz parte do Mercoeste. A rede está em constituição e o que está se trabalhando no momento, são os eixos específicos de pesquisa para o pinhão manso no Estado. De acordo com o pesquisador, Erasmo, após a formatação dos eixos, será realizado a elaboração de projetos específicos e o processo de captação de recursos em agencias financiadoras.

 

Fonte: Assessoria de imprensa da Saudibras