A secretária Estadual de Defesa e Proteção Social, Gleidy Braga, recebeu nessa sexta-feira, 07, equipe de pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) que estão desenvolvendo pesquisa para o projeto “Pensando o Direito: Diagnóstico dos Serviços Prisionais no Brasil”.
O estudo é feito peloInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), fundação pública vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), e tem o objetivo de elaborar diagnóstico dos serviços prisionais brasileiros e com base nisso desenvolver políticas públicas.
O coordenador da pesquisa nos estados da região Norte, no Distrito Federal, no Mato Grosso e sobre o Sistema Penitenciário Federal, que também é professor da UFT, André Luiz, conta que a pesquisa está em fase de coleta de informações para elaboração do Diagnóstico dos Serviços Prisionais. “Pretendemos fazer um diagnóstico dos serviços prisionais em todo o Brasil e para isso é fundamental conhecer a realidade do que se está operando, para assim promover e planejar políticas públicas”, disse.
A pesquisa prevê a realização de um amplo levantamento sobre marcos normativo, serviços oferecidos, terceirização de atividades, carreiras do sistema prisional, organograma, atribuições, requisitos de ingresso na carreira e identificação do perfil dos agentes entre outros.
Gleidy Braga falou sobre a importância dessa pesquisa, no que tange conhecer a realidade e a qualidade dos serviços prestados no sistema prisional do Tocantins. “É muito importante para a gestão pública ter dados que possam refletir a realidade da população carcerária do Estado do Tocantins, e a partir desses dados nós poderemos construir uma estratégia mais eficiente para o sistema, assegurando assim políticas públicas a população carcerária”, destacou.
A secretária afirmou que devido a importância do trabalho científico, solicitará a colaboração de todos os servidores no fornecimento das informações necessárias para que a pesquisa seja realizada. “Toda a equipe técnica e operacional do sistema prisional estará à disposição dos pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins”, afirmou. (Secom -TO)