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Educação

Foto: Divulgação

Os professores do Estado não aceitam a decisão do Tribunal de Justiça em determinar a suspensão da greve dos servidores da Educação por considera-la ilegal e abusiva. Na manhã de hoje, 13, a partir das 06 horas, educadores realizaram uma manifestação breve na TO 050, próximo ao Aureny IV, região sul de Palmas, protestando contra a decisão do TJ. 

Pneus queimados serviram para fechar a TO 050 por cerca de duas horas, impedindo os veículos de trafegarem na rodovia. A Polícia Militar acompanhou o protesto que contou com a participação de mais ou menos 300 educadores. 

Joelson Pereira dos Santos é o presidente da Diretoria Regional de Palmas pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintet) e informou em entrevista ao Conexão Tocantins que o Sintet irá recorrer da decisão e que os cerca de 300 professores se organizam para protestar em frente ao Palácio Araguaia. "Já finalizamos a primeira etapa que era fechar a TO e agora nós vamos fazer uma manifestação em frente ao palácio Araguaia. Já estamos chegando", disse. 

Está marcado para hoje, o lançamento do 9° salão do livro no Palácio Araguaia, e nesse intuito, Joelson frisou: "O governo está chamando para o lançamento do salão do livro, nós vamos para lá gritando a nossa pauta, dizendo não queremos o salão do livro, queremos as nossas progressões e o direito de carreira que está sendo parcelado por esse governo", disse. 

Os professores já estão em greve há mais de 60 dias. 

Suspensão da greve 

O desembargador Marco Villas Boas determinou a suspensão da greve dos servidores da Educação. Villas Boas concedeu, parcialmente, a antecipação de tutela requerida pelo Governo do Estado e determinou a suspensão do movimento grevista, sob pena de multa diária R$ 20.000,00, limitada a R$ 200.000,00 ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado Do Tocantins (Sintet).

Na decisão, o desembargador decidiu ainda pela efetivação de descontos nos vencimentos dos servidores pelos dias paralisados. Segundo ele, é necessário fazer uma ponderação entre os direitos de greve e da Educação. (Matéria atualizada às 09h42min)