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Polí­cia

O comandante geral da PMTO, coronel Marielton Francisco dos Santos, recebeu, na tarde desta quarta-feira, dia 13, uma comitiva formada por membros de associações militares, dentre eles o presidente da Associação de Cabos e Soldados, Geovane Santos. A conversa durou pouco mais de duas horas. No primeiro momento, o comandante ouviu todas as reivindicações do grupo, depois ele respondeu uma por uma das questões, apresentando soluções para algumas e pedindo tempo para avaliação de outras.

Uma das solicitações de Geovane foi o retorno de ex-militares. O comandante informou que logo que passar a solenidade deste 21 de abril ele pretende fazer uma experiência com a reintegração de 10 militares, os quais serão capacitados e depois destinados aos municípios que mais necessitam de policiais. Se a experiência der certo poderá haver outras reintegrações.

Quanto ao PCCS - Plano de Cargos, Carreira e Subsídio da classe, que o grupo inclusive pede igualdade na carga horária, alegando que atualmente existe umadiferença, por exemplo, entre a carga do militar operacional com a de alguns profissionais especialistas que cumprem apenas quatro horas de trabalho. Também foi falado sobre escalas extras, que a associação acha que não deve haver e, se houver, que os militares sejam recompensados. Quanto ao PCCS, o comandante disse que vai designar uma comissão para fazer um levantamento de cada situação, quando serão observados todos os quesitos e analisados com bastante cautela para que ninguém seja injustiçado. Sobre as demais reivindicações, o comandante pediu um tempo para verificar a possiblidade de atendê-las.

Outro questionamento foi quanto à escala de serviço dos militares, que mesmo já tendo sido alterada por este comando de 12 horas trabalhadas por 36 de descanso, para 12 horas trabalhadas por 24 de descanso – quando as 12 horas forem no período diurno – e 12 horas trabalhadas por 48 horas de descanso - quando as 12 horas sejam cumpridas no período noturno, a associação pediu que sejafixada, através de portaria, a carga horária de 12 horas trabalhadas por 48 de descanso. O comandante admitiu que em alguns municípios existem situações críticas que precisam ser reavaliadas, devido nos últimos anos ter havido uma queda no efetivo com a saída dos militares que foram para a reserva, surgindo com isto a necessidade de inclusões que só podem ser feitas através de concurso público, o que está nos planos do Comando.

Promoções

Este foi o assunto mais discutido, já que se aproxima uma das datas de promoção (21 de abril). Segundo a comitiva, cerca de 180 militares aguardam promoção por tempo de serviço, mas o comandante disse que será impossível promover todos eles neste 21 de abril. Ele adiantou que foi criada uma comissão para analisar os requerimentos para verificar todos os critérios, e que ele quer que sejam corrigidas todas as injustiças cometidas anteriormente. Acrescentou ainda que quem não for promovido agora será promovido gradativamente e, aqueles militares que já foram promovidos irão fazer curso relativo a cada área. Questionado sobre a não funcionalidade da troca de serviço no 1º BPM, o coronel Marielton já deteminou ao comandante da unidade que a medida seja efetivada.

O comandante geral se prontificou a resolver todas as solicitações das associações na medida do possível. Já o presidente Geovane disse ter ficado bastante otimista com o resultado do encontro.

Fonte: Assessoria de Imprensa PM