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Polí­tica

Foto: Divulgação

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A Câmara de Vereadores de Pedro Afonso discutiu na manhã da última segunda-feira, 4, e aprovou por unanimidade a Lei Complementar nº 001/2016, de autoria do Executivo Municipal, que estipulou reajustes nos salários dos professores, com um aumento de 3% na data-base da categoria, em maio, além de um reajuste de 15% sobre a progressão vertical do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR), diminuindo a defasagem das progressões, que não eram corrigidas há mais de 10 anos.

No projeto enviado à Câmara, o prefeito do município, Jairo Mariano (PDT), argumenta que o reajuste reafirma o compromisso da gestão com “a valorização e profissionalização dos servidores da educação, essencial para a sociedade como formadores das novas gerações”. Para a presidente do Sindicato dos Servidores em Educação de Pedro Afonso (Sisepa), Núcya Tavares Queiroz, o reajuste é uma importante conquista da categoria, e ocorreu graças à relação de diálogo que o sindicato estabeleceu com a administração municipal. “Nós só temos que agradecer à secretária Flávia, aos vereadores, que sempre estiveram em sintonia com o sindicato, dialogando, e nos auxiliando nessa conquista. O prefeito tem nos respeitado e atendido às demandas, não todas, mas aquilo que é possível. Em meio a uma crise política e econômica no país, a gestão olhou com carinho para as nossas demandas, ajudando a recuperar partes das perdas – em gestões anteriores, com situações até melhores, isso não foi feito”, disse Núcya.

O presidente do Legislativo Municipal, vereador Sipriano Pereira Soares (PSL) explicou que o projeto encaminhado pelo executivo é resultado de uma ampla discussão envolvendo a Prefeitura, a Câmara, o Sisepa e a secretária de Educação, Esporte e Cultura de Pedro Afonso, Flávia Amadeu Marson. “O projeto já veio para o legislativo com um entendimento com a classe, e os vereadores se mobilizaram para realizar a votação em tempo recorde, aprovando-o por unanimidade. É uma grande conquista para os profissionais da Educação, e requereu desprendimento para fazer uma correção que não era realizada de 10 anos pra cá”, afirmou.

A secretária Flávia Marson ressaltou a relação de diálogo estabelecida entre os professores e o município para que se realizasse o reajuste com êxito. “Nós vínhamos fazendo um estudo há dois anos, e nesse ano conseguimos fechar a questão da progressão vertical do PCCT, algo que foi resultado de muito diálogo, desprendimento e profissionalismo das partes envolvidas. Nossa preocupação foi estabelecer um reajuste que seja possível na atual realidade do município, pois não adianta firmar um aumento maior e no final não conseguir pagar.  E conversando, com cada um respeitando o seu papel dentro da coletividade, conseguimos chegar a um consenso, aquilo que é palpável na condição atual”, explicou Flávia.