O ex-governador do Tocantins, Mauro Carlesse, esteve na noite dessa quarta-feira, 6, em Gurupi, no '1° Encontro Estadual Agir Tocantins', oportunidade em que lançou sua pré-campanha ao Senado pelo Partido Agir 36. Com direito a motociata, foi recebido por diversas autoridades e cidadãos apoiadores. "Nosso governo deixou R$ 2 bilhões no caixa. Nunca na história do Tocantins teve algum recurso sobrando no caixa, Nunca! Isso nós fizemos passando pela pandemia, passando por todas as dificuldades. Nós tínhamos secretários de qualidade, que sabiam valorizar, trabalhar e defender o dinheiro público de uma forma positiva", disse Carlesse.
O evento aconteceu no Centro de Convenções. A prefeita Josi Nunes esteve ao seu lado a todo instante e declarou que será a coordenadora. "Aqui em Gurupi você tem amigos de verdade, amigos do coração. Em nenhum momento, não tenha dúvidas, nós estaremos juntos e a partir de agora, eu, Josi Nunes, prefeita de Gurupi, quero me colocar como coordenadora de sua campanha. Conte comigo!", declarou a gestora à Carlesse.
Josi disse que enquanto governador do Tocantins, Carlesse além de ser um bom administrador, foi ótimo gestor do Estado. "Ele trouxe credibilidade para o estado do Tocantins", declarou.
Renúncia
Mauro Carlesse renunciou ao cargo de governador do Tocantins na tarde do dia 11. Documento com o pedido foi protocolado pelo advogado de defesa, Juvenal Klayber, na Assembleia Legislativa (AL/TO). Com a renúncia, Wanderlei Barbosa, tomou posse.
A renúncia pegou a todos de surpresa. No mesmo dia aconteceria a votação em 2° turno em relação ao processo de impeachment que levaria a abertura de um Tribunal Misto para julgar o governador por crimes de responsabilidade.
O processo recebeu aprovação, em unanimidade, em 1° turno. Antes da votação a defesa de Carlesse questionou os deputados sobre provas e pediu julgamento imparcial.
O pedido de impeachment que Carlesse vinha enfrentando na AL é baseado nas operações da Polícia Federal - Éris e Hygea - deflagradas dia 20 de outubro, que resultaram em seu afastamento do cargo de governador por supostas práticas ilegais. É investigado o pagamento de vantagens indevidas ligadas ao plano de saúde dos servidores estaduais e obstrução de investigações.
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