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Estado

Foto: Emerson Silva

Na tarde da sexta-feira, 2, a Secretaria Estadual da Cultura (Secult) recebeu o documento digitalizado com mais de 70 mil assinaturas de moradores do antigo norte goiano, que fez parte da emenda de criação do Estado do Tocantins. O documento, que mantém viva a memória de um momento histórico do Estado, pode ser encontrado no Congresso Nacional, mas essa é a primeira vez que está disponível para o acesso da população em terras tocantinenses.

A entrega aconteceu no Museu Histórico do Tocantins (Palacinho), primeira edificação construída na capital, que também abrigou a primeira sede da administração do Governo Estadual. O subsecretário da Cultura, André Araújo, recebeu o CD com os arquivos das mãos de membros da Conorte (Comissão de Estudos dos Problemas do Norte): o ex-diretor da Conorte, Goianyr Barbosa de Carvalho, o ex-deputado Totó Cavalcante, o procurador Deucleciano Gomes e o secretário da Agricultura e Pecuária, Clemente Barros, além de personalidades como o deputado estadual, Ricardo Ayres e o vereador Joaquim Maia.

O documento vai integrar o projeto de reestruturação da expografia do acervo do museu Palacinho, que pretende ampliar o recorte histórico da criação do Estado, como explica o subsecretário. “Essa entrega é mais um passo no processo de revitalização e ampliação do espectro da história do nosso Estado que está hoje representada no museu. Receber esses documentos às vésperas de mais um aniversário do Tocantins é um verdadeiro presente de pessoas que viveram essa luta e hoje contribuem para a preservação dessa história”.

Na ocasião, Goianyr Barbosa agradeceu à gestão da Secult por possibilitar o acesso da população a um período importante de busca pela emancipação do norte goiano e afirmou que a história de criação do Tocantins é fruto de uma luta coletiva. “Me sinto muito feliz nesse momento e estou emocionado por ter participado dessa luta pela criação do Estado. Espero que a partir de hoje, outros documentos façam parte do acervo deste lugar para desmitificar a história equivocada que é contada há décadas”, concluiu.