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Foto: Divulgação

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Atento as oportunidades de negócios e a necessidade de exploração do potencial produtivo do setor no norte do Estado, o Sebrae realizará no dia 15/08 a partir das 8h na cidade de Tocantinópolis, o I Seminário de Mandiocultura do Bico do Papagaio. O objetivo é levar informações técnicas aos produtores da região no sentido de dinamizar o processo de desenvolvimento dessa cultura.

Para o seminário, a expectativa é que cerca de 300 produtores dos municípios de Araguatins, Esperantina, Axixá, Augustinópolis, Luzinópolis, São Miguel, Maurilândia, Aguiarnópolis, Nazaré, Santa Terezinha e Palmeiras participem do evento. Na programação que segue até as 17 h serão abordados temas como: lucratividade, controle de plantas daninhas, aproveitamento de resíduos, gestão de cooperativas e comercialização. Para finalizar será apresentado um estudo sobre o Cenário Futuro da Mandiocultura no Bico do Papagaio.

Se despontando como uma das principais atividades de geração e distribuição de renda, bem como de inclusão social, o agronegócio tem sido alvo das atenções de diversos empresários do Brasil e do exterior. Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura) em 2005 o Brasil era o segundo maior produtor de mandioca do mundo, perdendo apenas para a Nigéria. No Tocantins, a estimativa é que a produção chegue a 25 toneladas/ha.

Devido ao tipo de solo e clima tropical o estado favorece o cultivo do vegetal, que é natural do continente sul-americano e seu plantio pode ser explorado por produtores de pequeno, médio e grande porte, o que aumenta a geração de emprego e renda em todo o seu processo produtivo.

Ações de incentivo também são esperança de mais crescimento para o setor. O Sebrae Tocantins por meio do Projeto de Desenvolvimento dos Núcleos Setoriais apóia os pequenos produtores da região, visando o surgimento de novos empreendimentos com foco na cultura da mandioca e a sustentabilidade da atividade.

Segundo a gestora do projeto de mandiocultura na região norte Admary Monteiro o Bico do Papagaio se destaca pelo seu potencial “temos vários fatores positivos ao nosso favor, porém precisamos trabalhar muito para alcançar índices mais satisfatórios quanto ao processamento e a comercialização da mandioca” disse Admary.

O Banco do Brasil, parceiro do projeto através do Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável para a Mandiocultura disponibilizará com recursos totais da Fundação Banco do Brasil uma indústria de farinha e polvilho. O investimento chega aos R$ 240 mil reais, onde depois de construída e pronta para funcionamento a indústria será dirigida pela própria cooperativa de produtores da região que já conta com cerca de 200 cooperados.

O Seminário é uma realização do Sebrae em parceria com: Seagro, Ruraltins, Adapec, Prefeitura Municipal de Tocantinópolis, Unitins Agro, Sescoop, Senar, Coopevat, Banco do Brasil e Vigilância Sanitária.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sebrae