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Polí­tica

Foto: Umberto Salvador Coelho
  • Raul empossa Eduardo Manzano - Foto - Rejane Costa
  • Mateus Junior toma posse - Foto - Rejane Costa
  • Silvio Portilho toma posse - Foto - Rejane Costa
  • Alberto Guimarães Gordo toma posse - Foto - Rejane costa
  • Sadi Cassol toma posse - Foto - Rejane costa
  • Rilton Farias toma posse - Foto - Rejane costa
  • Hélio Rabelo toma posse - Foto - Rejane costa
  • Chefe Gabinete do prefeito, Ailton Francisco da Silva, toma posse - Foto - Rejane Costa

O prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), completou na manhã desta segunda-feira, 05, a nomeação dos últimos titulares de primeiro escalão que faltavam para completar sua equipe administrativa.

Tomaram posse Sílvio Cunha, na Agência de Trânsito, Transporte e Mobilidade (ATTM); Alberto Guimarães (Gordo) no Banco do Povo; Matheus Júnior, na Assessoria de Comunicação; Sadi Cassol na Ouvidoria Municipal, e Hélio Rabelo na diretoria executiva do Banco do Povo.

Rilton Farias que disputava a secretaria de Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente e Habitação com Eduardo Manzano foi acomodado como Assessor Parlamentar da prefeitura.

O espaço no reduzido auditório da prefeitura foi pequeno para tanta gente que compareceu, ocupando os corredores e até a ante-sala do gabinete do prefeito. Segundo Raul Filho o evento estava marcado inicialmente para o Espaço Cultural, mas houve um problema de ordem técnica.

Raul fez questão de frisar questões que colocou no seu discurso de posse. “eu quero aqui repetir o que disse por ocasião da posse. Sabemos que o governo tem suas limitações, mas temos que ter criatividade para não ficar na tese do impossível”, disse. Naquela oportunidade, diante do Espaço Cultural lotado, o prefeito disse que os secretários terão liberdade de ação dentro do planejamento estabelecido e a única palavra impossível em sua gestão será impossibilidade de burocracia.

Ele também voltou a ressaltar que não haverá espaço para “fuxico e intrigas” em seu governo.

Cobrança

Raul disse que nesta gestão não haverá “indolências, acomodação e preguiça” por parte de nomeados, pelo simples fato de fazerem parte de indicações políticas. O prefeito disse que, a equipe de auxiliares terá que trabalhar mais que todos e que estará atento com aqueles que entenderem que tem que trabalhar apenas 8 horas diárias. “Não permitirei que cargos de confiança possam chegar depois dos servidores”, afirmou incisivo.

Raul Filho ainda reclamou de situações produzidas pelos auxiliares da gestão passada. Segundo ele as notícias ruins sempre sobravam para o prefeito explicar, enquanto as boas, “os secretários estavam na frente”, disse. Segundo ele nesta gestão será o contrário.

Ouvidoria

Segundo o prefeito, Sadi Cassol terá uma tarefa árdua à frente da Ouvidoria Municipal. “A Ouvidoria vai trabalhar e tem o poder de concluir, trazendo para nossa mesa a função de deliberar”, afirmou.

Vanderlei Barbosa

O presidente da Câmara Municipal de Palmas disse em seu pronunciamento que ninguém deveria se sentir menor que o outro “porque somos uma equipe”, disse. Segundo ele a “mesma responsabilidade do Gordo (ex-vereador Alberto Guimarães) é a mesma do Sadi (Cassol) e do Ailton (Ailton Francisco da Silva - Chefe Gabinete do prefeito)”. Vanderlei disse, se dirigindo ao prefeito, que está feliz porque “estamos construindo uma equipe de governo com condições satisfatórias”, arrematou.

Banco do Povo

O titular do Banco do Povo, ex-vereador Alberto Guimarães Gordo (PT), disse que Palmas está no rumo certo porque Raul indicou homens de bem da política, do comércio e da sociedade cível para assessorá-lo. “Não tenho experiência, mais tenho determinação e vontade de trabalhar”, afirmou.

Gordo pediu o apoio da vice-prefeita Edna Agnolin para que possa fazer cursos de profissionalização para que os beneficiários do Banco do Povo possam melhor aplicar os recursos tomados. Ele ainda disse que será preciso dar mais visibilidade para a autarquia e que irá buscar caminhos para transformar o Banco do Povo em uma OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.

OSCIP

As entidades que atuam como Oscip tem por finalidade facilitar parcerias e convênios com todos os níveis de governo e órgãos públicos (federal, estadual e municipal) e permite que doações realizadas por empresas possam ser descontadas no imposto de renda.

A lei que regula as OSCIPs é a nº 9.790, de 23 março de 1999. Esta lei traz a possibilidade das pessoas jurídicas (grupos de pessoas ou profissionais) de direito privado sem fins lucrativos serem qualificadas, pelo Poder Público, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIPs e poderem com ele relacionar-se por meio de parceria, desde que os seus objetivos sociais e as normas estatutárias atendam os requisitos da lei. (Fonte Wikipedia)

(Umberto Salvador Coelho)