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Estado

Foto: Divulgação

Em apenas dois dias a Polícia Militar de Gurupi fez quatro apreensões de entorpecente envolvendo sete jovens em Gurupi, quase todos envolvendo crack.

Apreensão I – Maconha

A primeira apreensão aconteceu dia 10, por volta das 20h, entre Amapá e Bahia Setor Alto dos Buritis. Naquela ocasião os policiais militares se depararam com três indivíduos em atitude suspeita, sendo que os mesmos estariam, minutos antes, empinando moto e fazendo manobras perigosas.

No momento da abordagem os policiais encontraram dentro do tijolo que um dos indivíduos estava sentado um papelote de maconha.

Os autores Saulo Pereira da Silva, 21 anos, Vanderley Pereira de Aguiar, 21 anos e Reginaldo Pereira Lima, 22 anos, foram encaminhados à Delegacia juntamente com maconha encontrada.

Apreensão II - Crack

A segunda apreensão aconteceu no dia 11, durante um patrulhamento na Rua 16 entre Guaporé e Rio Branco (próximo ao Souza e Vaz).

Por volta das 03h os policias militares se depararam com os autores Wesley Rodrigues Rocha, 21 anos, e Joacir Ferreira de Assis Junior, 24 anos, e durante a abordagem os policiais encontraram um papelote com duas pedras de Crack. Em seguida os autores foram conduzidos e entregues na Delegacia.

Apreensão III – Furto e Crack

A terceira apreensão aconteceu, dia 11, no Camelódromo da Avenida Santa Catarina, onde Emanuel Santos Martins, 23 anos, furtou dentro de um estabelecimento comercial a bolsa de Marcieide Alves da Silva, 30 anos, que continha toda documentação e aproximadamente R$ 1.300. Na ocasião o segurança do Camelódromo deteve o autor fez uma busca pessoal no mesmo e encontrou sete pedras de Crack e um cachimbo para o uso da droga, além de R$ 9.25

Diante dos fatos, autor, testemunha e vítima, juntamente com a bolsa e o material entorpecente encontrado foram conduzidos à Delegacia e entregues à autoridade Policial.

Apreensão IV - Crack

A quarta apreensão aconteceu, dia 11, durante patrulhamento rotineiro por volta das 00h15min nas imediações da Av. Goiás esquina com Rua 08 Centro, Policiais Militares se depararam com dois indivíduos em atitude suspeita, momento em que o autor Roosevelt da Silva Batista, 28 anos, se aproximou de um caminhão que estava estacionado no local e se desfez de algo que foi jogado dentro da carroceria do mesmo.

Ao verificarem os policiais encontraram uma quantia razoável de Crack e logo após foi realizada uma busca pessoal em Rooselvelt, onde foi encontrado mais pedras de crack e R$ 8.36.

Na abordagem ao segundo envolvido qualificado como testemunha Raimundo Carlos Soares Dias, 39 anos, foi encontrado uma pequena quantidade de Crack escondida dentro da boca. Ao todos foi totalizado 29 pedras de crack.

Após procedimento de busca a testemunha informou que no momento em que os PMs chegaram ela estaria comprando o produto do autor pela quantia de R$ 8,00 (oito reais). Dados os fatos os envolvidos foram conduzidos à Central de Flagrantes onde o autor foi autuado em flagrante no Art. 33 da Lei n° 11343/06.

O material entorpecente foi aprendido além de 1 nota promissória no valor de R$ 1.500,00 e outra nota promissória no valor de R$ 1.300,00, 1 chip Vivo, 1 cartão do Banco Bradesco.

O crack no corpo

A maioria dos usuários prefere fumar crack, apenas uma minoria usa a droga injetável. Para fumar o crack, o usuário coloca a droga em um pequeno cachimbo de vidro. Com um pedaço pequeno de palha de aço em um lado do cachimbo e, do outro lado desse filtro, a pedra. Quando a pedra é aquecida por baixo, produz um vapor ou fumaça. O usuário aspira esse vapor para dentro de seus pulmões. A partir daí, a droga é levada à corrente sangüínea. Quando chega no corpo, o crack age em uma parte do cérebro chamada área tegmental ventral (VTA).

Lá, a droga interfere com um neuro-transmissor químico do cérebro chamado dopamina, que está envolvido nas respostas do corpo ao prazer. A dopamina é liberada por células do sistema nervoso durante atividades prazerosas, como comer ou fazer sexo.

Assim que é liberada, a dopamina viaja através das lacunas existentes entre as células nervosas, fazendo uma sinapse, e se liga a um receptor em uma célula nervosa vizinha (também chamada neurônio). Isso envia um sinal àquela célula nervosa, que produz um sentimento bom. Em condições normais, assim que a dopamina envia esse sinal, ela é reabsorvida pelo neurônio que a liberou. Essa reabsorção acontece com a ajuda de uma proteína chamada transportador de dopamina.

O crack interrompe esse ciclo. Ele se liga ao transportador de dopamina, impedindo o processo normal de reabsorção. Depois de liberada na sinapse, a dopamina continua estimulando o receptor, criando um sentimento permanente de empolgação ou euforia no usuário.

Como o crack é inalado na forma de fumaça, ele chega ao cérebro muito mais rápido que a cocaína em pó. Ele pode chegar ao cérebro e criar um barato em 10 a 15 segundos, enquanto a cocaína em pó inalada leva de 10 a 15 minutos para surtir o mesmo efeito. O barato do crack pode durar de 5 a 15 minutos. ( Fonte: http://saude.hsw.uol.com.br/crack3.htm )

Fonte: Polícia Militar e jornal Atitude Online