A Usina Hidrelétrica Estreito (UHE Estreito), uma das mais importantes obras em andamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, foi destaque na primeira quinzena de junho em revista nacional. Na reportagem o empreendimento é citado como uma das obras do PAC que está cumprindo o cronograma previsto.
Esse ritmo acelerado da obra e o cumprimento dos prazos são notórios no canteiro de obras da UHE Estreito, onde cerca de sete mil homens trabalham nas duas margens do Rio Tocantins para colocar em funcionamento um dos maiores projetos de geração de energia elétrica em construção no Brasil.
Em maio foi registrado o novo recorde de produção mensal de concreto no ano, mais de 56 mil m³ foram lançados na obra, o equivalente a mais da metade do volume utilizado na época da construção do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, quando foram necessários no total 80 mil m³.
Com capacidade para gerar 1.087 megawatts de energia quando entrar em pleno funcionamento em 2011, a obra que terá a capacidade de abastecer uma cidade de 5 milhões de habitantes, já se encontra na montagem eletromecânica, tanto na margem esquerda no vertedouro, localizado em Aguiarnópolis e Palmeiras do Tocantins (TO), quanto na tomada d’água e na casa de força na margem direita em Estreito (MA).
Do lado maranhense, segue a montagem dos equipamentos (revestimento do tubo de sucção) da turbina 1 da casa de força. O tubo de sucção é um duto por onde a água de volta ao rio após passar pela tubina. É composto por cinco anéis de aço de 11 m de diâmetro médio, totalizando 8 m de altura e 62 toneladas.
Também acontece na margem direita a montagem da ponte rolante de capacidade de levantamento de 350 toneladas que é um tipo de guincho sobre rodas que anda sobre trilhos ferroviários instalado no alto da casa de força. Serão instaladas duas pontes rolantes que trabalharão em paralelo para montagem dos equipamentos maiores como a turbina e gerador.
Já na margem esquerda, no Tocantins, segue em ritmo acelerado a montagem das peças fixas das comportas em oito vãos dos 14 da UHE Estreito. De acordo com o gerente da área eletromecânica da Leme Engenharia, gerenciadora da obra, Milton Mineo Hirai, no momento cerca de 350 trabalhadores atuam nessa fase de montagem da obra que acontece paralela aos serviços de concretagem. “A montagem eletromecânica parece com um empilhamento de peças do brinquedo Lego, porém mais complexo e com dimensões e precisão bem maiores”, compara o gerente.
A Usina de Estreito é uma obra de utilidade pública realizada com investimentos privados da ordem de R$ 3,6 bilhões. A previsão é que o enchimento do reservatório seja iniciado em 2010 e no mesmo ano comece a operar a primeira das oito turbinas geradoras de energia.
“Estamos trabalhando firmes para manter a viabilidade e o cumprimento dos dois marcos fixos da obra em 2009: o desvio do rio e a descida do pré-distribuidor da primeira turbina, destaca o gerente de contratos do Consórcio Estreito Energia, concessionário da UHE Estreito, engenheiro Massilon Gomes”.
Fonte: Assessoria de Imprensa UHE Estreito
