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Florisvaldo ensina arte no canteiro da UHE Estreito

Florisvaldo ensina arte no canteiro da UHE Estreito Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Florisvaldo ensina arte no canteiro da UHE Estreito Florisvaldo ensina arte no canteiro da UHE Estreito

Nem só concreto e aço ganham destaque no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Estreito. Dentro dessa “cidade” em que se transformou o canteiro de obras, onde trabalham atualmente mais de seis mil homens, também há espaço para arte e cultura. Nesse ambiente, os trabalhadores dispõem de várias opções de lazer, quando não estão em atividade. Dentre elas, a chance de aprender a desenhar, pintar e esculpir.

Para que os trabalhadores tenham mais qualidade de vida após a jornada de trabalho, são disponibilizados espaços como biblioteca, lan house, sala de jogos, academia de ginástica, esportes, como a prática da capoeira, lojas e até mesmo uma escola formada especialmente para a alfabetização daqueles que não tiveram oportunidade de aprender a ler e escrever.

Dentre as várias opções, porém, o que vem chamando a atenção dos trabalhadores é a oficina de arte, que fica a cargo do desenhista, pintor e escultor, Florisvaldo Ribeiro Santos. Ele veio da Bahia em busca de emprego no Maranhão. “Vim em busca de trabalho, mas não imaginava que iria desenvolver esse tipo de trabalho. A pintura e as aulas representam para mim uma diversão. Poder desenvolver essa atividade e ainda ser pago por isso é muito gratificante”, declarou Florisvaldo, que disse ter trazido algumas peças suas para o Maranhão. Ele conta que foi descoberto antes mesmo de assumir o cargo de vigilante, função que almejava inicialmente.

Para o Gerente de Contratos do Ceste, Massilon Gomes, o trabalho desenvolvido pelo CRT junto aos trabalhadores da obra é de grande importância para mantê-los motivados e produtivos. “Além de conquistarem emprego e renda, os trabalhadores são motivados a desenvolver suas aptidões artísticas, podendo inclusive descobrir um novo talento e a partir daí, incrementarem sua renda através da arte”, declarou.

Essa é a intenção do auxiliar de cozinha, Rezeno Lopes, que se matriculou na oficina de arte há três meses e espera poder comercializar as telas que vier a produzir. “Além de servir como uma fuga para o estresse dos dias de trabalho, a pintura pode significar um dinheiro extra mais pra frente, quando estiver dominando melhor algumas técnicas”, disse.

Fonte: Assessoria de Imprensa UHE Estreito