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O senador Sadi Cassol (PT-TO) informou ao Plenário, ontem, terça-feira, 02, que diversos segmentos de trabalhadores da região de Babaçulândia, no Tocantins, afetados pela construção da UHE Estreito, não estão tendo seus direitos reconhecidos. Segundo ele, são canoeiros, vazanteiros, barqueiros e pequenos empreendedores que viviam daquele local e não estão sendo indenizados.

O parlamentar disse ter encaminhado correspondência aos ministros Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil, e Edison Lobão, das Minas e Energia, pedindo providências para que os empreendedores responsáveis pela construção da usina cumpram o que está nos contratos de licenciamento.

O parlamentar comunicou que passou todo o mês de janeiro visitando diversos locais no Estado, se inteirando das necessidades das comunidades. Disse também que, em Xambioá, onde será construída outra hidrelétrica, as indenizações estipuladas em contrato não estão sendo cumpridas. "Queremos deixar claro às comunidades do Tocantins que estaremos atentos, acompanhando o desenrolar desses acontecimentos", afirmou Sadi Cassol.

O senador ainda disse que o Tocantins é um verdadeiro "canteiro de obras", tocadas pelos governos estadual e federal e que não tem conhecimento de nenhuma obra paralisada por irregularidade. Citou a chegada a Palmas da ferrovia Norte-Sul, nos próximos meses, a construção de eclusas e de cinco escolas técnicas e ainda a expansão da universidade federal por todo o Estado.

Diretórios

No seu pronunciamento o senador também informou ter participado da posse dos novos presidentes de diretórios municipais de seu partido no Estado, nas cidades de Guaraí, Ananás, Angico, Riachinho, São Bento, Luzinópolis, Santa Terezinha, Palmeiras, Tocantinópolis, Darcinópolis, Piraquê, Santa Fé Do Araguaia, Xanbioá e Nazaré. O senador informou ter viajado ao lado do presidente estadual do partido, Donizete Nogueira.

Da redação com informações Agência Senado