Os municípios de Aparecida do Rio Negro, Novo Acordo, Porto Nacional, Tocantínia, Pugmil, Nova Rosalândia, Fátima, Oliveira de Fátima, Barrolândia, Miracema, Miranorte, Lajeado e Santa Tereza do Tocantins, passarão a contar com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
A integração desses 13 municípios foi assinada hoje pelos respectivos prefeitos municipais, durante apresentação do projeto de regionalização do SAMU/Palmas 192, pelo secretário da Saúde, Samuel Bonilha, com aval do prefeito de Palmas, Raul Filho e técnicos do Ministério da Saúde e Secretaria Estadual da Saúde.
União de resultados
“O Samu é uma das melhores ações do Ministério da Saúde. Como capital, padecemos quando os nossos vizinhos não dispõem dos mesmos serviços. Com a regionalização, vamos unir ações, recursos e profissionais, em favor da preservação da vida”, argumenta Raul Filho
Segundo a prefeita de Novo Acordo, Eliane Costa Coelho, o município é muito penalizado pela localização geográfica. “Sofremos sobrecarga de pacientes de outras cidades da região do Jalapão, por estarmos no meio do caminho para Palmas. A regionalização vai resolver nossos problemas de urgências “, assegura Eliane Costa.
Para o prefeito de Tocantínia, Manuel Silvino Neto, já houve óbitos de pessoas que poderiam ter sido salvas, "se tivéssemos o serviço do Samu”, lamenta, frisando que, “com os serviços do Samu, a realidade será outra, com salvamento de vidas”.
Estruturação da regionalização
De acordo com Samuel Bonilha, na regionalização do Samu/Palmas 192, além de toda a estrutura de urgência da capital, seis novas unidades de suporte básicas (USB) ficarão sediadas nos municípios de Miranorte, Porto Nacional, Novo Acordo, Lajeado, Fátima e Paraíso, caso este último município confirme a integração.
“Essas USB serão reguladas pela central 192 que vai atender às necessidades de urgência, desafogando hospitais e o mais importante, socorrendo o ser humano na hora e local em que ele necessitar de assistência “, ressalta o secretário.
A regionalização é custeada em 50% com recursos do Ministérlio da Saúde, 25% dos Municípios e 25% do Estado.
Fonte: Ascop