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Raimundo Nonato de Oliveira Neto, de 32 anos e Francisco de Assis da Silva Soares, de 25, conhecido como “Caburé” foram presos na última quinta-feira, 27, no município de Colinas, acusados de matarem o policial civil Leonício Bolina, em setembro do ano passado.

Em depoimento eles contaram à Polícia detalhes de como foi o crime. Os dois comparsas eram fugitivos da Casa de Prisão Provisória de Palmas, beneficiados com o chamado “saídão” e não retornaram à cadeia.

Raimundo teria encontrado Caburé e lhe informado sobre um possível comprador para um veículo movido a diesel. Escolheram o automóvel a ser roubado em um ponto de fretes na cidade de Colinas e escolheram uma camionete modelo F4000, por aparentar ser mais nova.

Ligaram para o telefone disponibilizado no veículo e marcaram o frete para o período da noite. Encontraram-se com a vítima e seguiram para uma estrada de menor movimento na cidade.

Em determinado local, pediram ao motorista para estacionar a fim de que falassem com um possível primo que passava numa outra camionete. Quando retornaram à F400 da vítima anunciaram o assalto e percorreram cerca de 2 quilômetros.

Quando pararam a camionete, Bolina teria sacado uma arma e efetuou três disparos em direção a Caburé, atingindo-o nas nádegas. Caburé revidou, disparando 5 tiros contra a vítima.

Então Raimundo amarrou o policial ainda vivo e quando este se debatia, foi atingido por uma pedrada na cabeça.

Disseram ainda, que descobriram que Bolina era policial somente quando revistaram a camionete. O veículo foi vendido pelo preço de R mil, no município de Barreiras e os homens seguiram para Brasília e Goiânia, e há poucos meses teriam retornado ao Tocantins.

Os dois homens estão presos na Cadeia Pública de Colinas e devem permanecer à disposição da Justiça

Fonte: Ascom/SSP