O governador eleito, Siqueira Campos (PSDB), em pronunciamento, na tarde desta sexta-feira, 31, destacou a dificuldade que irá enfrentar em seu princípio de mandato.
De acordo com o governador, sua gestão irá dar atenção emergencial a determinados assuntos no que chamou de momento de mudança. Na ocasião, Siqueira destacou os problemas que o Estado enfrenta no setor da saúde. “A saúde do Estado está em problema sério”, completou.
Em seu discurso, o governador destacou que pretende trabalhar para sanar os problemas existentes no Tocantins. “Vamos trabalhar com bravura, sem medo, para melhorar a vida do nosso povo.
Para sanar o problema na saúde do Estado, o governador lembrou da equipe que seu governo formou para diagnosticar e resolver a situação. “A partir do momento em que eu tomar posse e legalmente possa utilizar este instrumento que será poderoso, a saúde vai ter gestores. Instituir uma comissão, a força tarefa de diagnóstico da saúde do Estado do Tocantins”, completou.
O próprio governador eleito, na ocasião anunciou a equipe formada por três pessoas, denominada por ele de “força tarefa” para diagnosticar os problemas da saúde.
Assim como já informado, os nomes que irão compor o grupo são do médico Arnaldo Alves Nunes, o agora secretário de governo Raimundo Boi e o novo diretor do Hospital Geral de Palmas (HGP) Sebastião Silveira.
Economia
Para o setor da economia do Estado, Siqueira garantiu uma meta audaciosa para o Tocantins para os próximos 10 anos. De acordo com ele, a meta de seu governo é elevar o Estado à 10ª economia do Brasil. “Nós vamos levar a economia do Tocantins para a 10ª do País até 2020”, garantiu.
Defesa de Eduardo
Em seu discurso o governador ainda ressaltou as qualidades de seu filho e, agora, secretário do Planejamento, Eduardo Siqueira Campos (PSDB).
Sem citar nomes, ou período acontecido, Siqueira se resumiu a lembrar de campanhas que classificou de difamatórias contra Eduardo. “Ele (Eduardo) foi o alvo. Ele recebeu as punhaladas nas costas de pessoas que recebemos em nossa casa”, relatou.
Problemas na transição
Ao contrário do que garantiu o governador Carlos Henrique Gaguim(PMDB), Siqueira afirmou que sua equipe tem enfrentado dificuldades no processo de transição de governo. “Estamos tendo a transição mais selvagem já acontecida no Brasil. E olha que eu já fiz transição do lado de lá, de dentro do governo”, informou.
Para finalizar seu discurso, Siqueira destacou que irá para a posse da presidente eleita Dilma Rousseff (PT), mesmo não votado nela. “Eu votei no outro candidato, no José Serra e não me arrependo. Não votaria nela (Dilma), mas torço para que ela faça o Brasil crescer cada vez mais”, completou.
O governador eleito ainda afirmou que irá se isolar por um tempo, após a posse, para poder organizar e cumprir as metas de seu governo. “Eu preciso me isolar, senão eu não cumpro”, frisou.