Em sua terceira edição, o Índice de Competitividade do Turismo Nacional – 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico mostra que o Tocantins teve um aumento em seu resultado, se comparado ao ano de 2009.
Realizado em parceria com o Sebrae, o estudo permite utilizar os dados para planejar e desenvolver ações que possam garantir competitividade e políticas públicas capazes de contribuir para uma maior atratividade dos locais. As cidades avaliadas no Estado foram Mateiros e Palmas.
O questionário, que continha mais de 600 perguntas, foi aplicado entre abril e setembro de 2010 nas duas cidades. Dentre os pontos analisados estão as 13 dimensões ligadas à atividade turística, com ênfase em fatores econômicos, sociais e ambientais. Essas dimensões permitem também medir a capacidade de gerar novos negócios de maneira sustentável.
Os principais responsáveis pelo aumento dessa pontuação foram as áreas de infra-estrutura geral, acesso, capacidade empresarial e aspectos ambientais. Palmas obteve índice 56,0, compatível com a média nacional.
O avanço é grande, e segundo o superintendente do Sebrae/TO, Paulo Massuia, só pode ser sentido por conta dos investimentos no setor. “Essa pesquisa nos mostra uma grande conquista e estamos apenas começando, ainda há muito que melhorar. O empresário do ramo sabe que é necessário investir na infra-estrutura, em mão-de-obra e na qualidade dos serviços. Este relatório só reafirma o nosso compromisso com o turismo no Tocantins”, destaca Massuia.
“Este diagnóstico é importante, não só para mostrar a realidade turística, mas também porque servirá como termômetro para reavaliar planos e projetos e fortalecer o setor. O nosso maior desafio é analisar os resultados apontados no diagnóstico e elaborar um plano de ação para garantir a sustentabilidade da atividade turística no Estado.”, ressalta a coordenadora da Carteira de Artesanato, Turismo e Cultura do Sebrae, Magvan Souza.
Projeto
O objetivo principal do relatório é permitir que os destinos analisados usem estas informações para desenvolver vantagens competitivas, norteando a elaboração de políticas públicas que eliminem as dificuldades ao desenvolvimento sustentável da atividade. A pesquisa está inserida no projeto Roteiros do Brasil e foi realizada através de uma parceria entre Ministério do Turismo, Sebrae e a Fundação Getúlio Vargas. As 13 dimensões avaliadas são: infra-estrutural geral, acesso, serviços e equipamentos turísticos, atrativos turísticos, marketing e promoção do destino, políticas públicas, cooperação regional, monitoramento, economia local, capacidade empresarial, aspectos sociais, aspectos ambientais e aspectos culturais.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sebrae