Os dados da PEIC Tocantins (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), realizada pela Fecomércio Tocantins em parceria com a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) mostram que, em junho, a parcela de famílias palmenses endividadas ficou em 52%, em maio o percentual era de 58% e, em junho do ano passado, 67%.
Em números absolutos, a PEIC registrou em junho deste ano 35.292 famílias endividadas, contra 44.909 apontadas no mesmo período de 2010. As famílias que ganham acima de 10 salários mínimos totalizam 61% dos endividados, enquanto os que ganham até esta média chegam a 51%.
Sobre o nível de endividamento, de acordo com a pesquisa, a parcela de famílias que afirmaram estar muito endividadas é 2% em maio. Aquelas que se dizem pouco endividadas representam 38,2%. Os “mais ou menos” endividados totalizam 12,1%.
A PEIC mostra ainda que a parcela média da renda mensal comprometida com dívidas alcançou 29,2%. As famílias com comprometimento de 11 a 50% da renda em dívidas chegam a 65,8%. Já o tempo médio de comprometimento com as dívidas ficou em 8,7 meses, sendo que 14,4% das famílias endividadas estão comprometidas com dívidas por até três meses, 13,3% entre seis meses e um ano e 54%, por mais de um ano.
Inadimplência estável
Os consumidores estão mais comprometidos em quitar suas dívidas, conforme a PEIC. A pesquisa mostrou que 26,6% das famílias possuem dívidas em atraso, enquanto 73,4% declararam não possuir dívidas atrasadas. O percentual de 25,7% disse que quitará as dívidas no próximo mês, enquanto 21,4% declarou não ter condições de pagar as contas no mês que vem.
Em relação aos tipos de dívidas, o cartão de crédito mantém a primeira colocação de endividamento com 62%. Em segundo lugar está o financiamento de carro, com 37,6%, 13,2 pontos a mais que em maio, quando o percentual perdia para os carnês,
que desta vez ganhou a terceira posição, aumentando de 29,6% registrado em maio, para 35% em junho.
A PEIC é uma pesquisa da Fecomércio Tocantins e Confederação Nacional do Comércio – CNC. Os dados contidos na pesquisa são oficiais e mais de 500 famílias foram entrevistadas.
Fonte: Ascom Fecomercio