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Polí­tica

Depois de anunciar a criação da secretaria Extraordinária de Assuntos Legislativos e orçamento para o deputado tucano Freire Júnior que está afastado da Assembleia Legislativa o governo estadual criou mais uma pasta esta semana: a Secretaria Estadual Extraordinária de Coordenação das Políticas Públicas.

Nelson Toresani está à frente da pasta que tem como incubência acompanhar os programas do Estado bem como a destinação e liberação de emendas junto às bancadas estadual e federal. Em entrevista ao Conexão Tocantins nesta sexta-feira, 18, o secretário de Planejamento e Modernização da Gestão Pública, Eduardo Siqueira Campos afirmou que Nelson vai reforçar o trabalho de integração com as bancadas.

“Não há administração que se sustente sem estabilidade política”, frisou. Elogiando o perfil e currículo de Nelson, que já trabalhou por muitos anos no Senado Federal e é servidor de carreira da Caixa Econômica Federal, Eduardo salientou que o novo secretário ficará exclusivamente em Palmas para maior integração e acompanhamento da relação do legislativo com o governo além do acompanhamento orçamentário.

A função de Nelson é paralela à do deputado Freire com relação a gestão de recursos para o Estado, porém o tucano exerce sua função em Brasília. “O deputado Freire está totalmente voltado ao acompanhamento de recursos em Brasília”, explicou.

Liberação de emendas

Com relação à liberação de emendas dos deputados estaduais, Eduardo confirmou que está tratando com cada parlamentar sobre o assunto. “As emendas estruturantes de obras dependem de convênio, eu não quero emenda imaginária, não quero emenda fantasma que promete e na o cumpre, estamos tentando chegar a um valor que possa efetivamente ser pago”, admitiu.

Já foras liberadas emendas dos parlamentares destinadas para a Temporada de Praias e para as Exposições Agropecuárias. “Fizemos todo esforço para pagá-las senão perde o objeto”, salientou.

O secretário mencionou as dificuldades e compromissos financeiros deixadas em aberto pelas gestões anteriores para justificar a dificuldade de pagar as emendas. “Precisamos aperfeiçoar estes mecanismos que são políticas públicas para os municípios”, frisou.